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Master aposta em venda de Will Bank a Luciano Huck enquanto negocia nova linha com FGC

Banco controlado pelo Master patrocina quadro em programa do apresentador; procurados, Master, Huck e Globo não se manifestaram e FGC não comentou

10 out 2025 - 17h10
(atualizado às 21h45)
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O Banco Master está negociando uma nova linha de empréstimo com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), enquanto a Laplace, consultoria contratada por Daniel Vorcaro para a venda do remanescente de seus ativos, estrutura um plano para apresentar ao fundo, que tenha a venda do Will Bank, banco digital controlado pelo Master, já bem encaminhada.

Para isso, uma aproximação está sendo feita junto a algumas gestoras, entre as quais uma de relacionamento do apresentador da TV Globo, Luciano Huck, apurou o Estadão/Broadcast. Não houve, entretanto, contato direto com o apresentador, afirmou um interlocutor.

Procurados, Master, Huck e a assessoria da Globo não retornaram. O FGC não comentou.

Banco controlado pelo Master patrocina quadro em programa de Huck
Banco controlado pelo Master patrocina quadro em programa de Huck
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

O programa apresentado por Huck na Globo tem um quadro patrocinado pelo Will Bank, as Willimpíadas. Segundo pessoa próxima ouvida pela reportagem, dado que o programa de Huck tem um patrocínio do Will Bank, haveria apetite pelo negócio. Essa "inclinação" poderia inclusive facilitar um aporte de capital de que o Will precisará, disse o interlocutor.

O montante desse aporte depende do quanto o Will conseguirá avançar em outras frentes de recursos - vindas, por exemplo, de uma eventual antecipação de receita da Mastercard, bandeira dos cartões Will, rolagem de certificados de depósitos bancários (CDBs) que estão no mercado ou do apetite dos investidores em adquirir títulos subordinados emitidos pelo banco, que ajudam a fortalecer o capital.

O capital do Will Bank caiu por conta da mudança na regra do Banco Central de provisões para devedores duvidosos.

As conversas com o FGC acontecem após os recursos do empréstimo anterior, de cerca de R$ 4 bilhões, terem sido usados para os compromissos do banco. O plano desenhado pela Laplace deve conter uma promessa de capitalização do Master de R$ 1 bilhão, a ser feita até o final do ano, recursos que o banco tinha intenção de levantar desde o final do ano passado.

A expectativa do Master é convencer a autoridade monetária e o FGC de que poderá vender os ativos nos próximos 12 meses e evitar o pior desfecho.

Embora haja os esforços por parte de Vorcaro de buscar uma saída para salvar a instituição que o trouxe ao mercado financeiro há cinco anos, uma intervenção ou liquidação da instituição de Daniel Vorcaro não está descartada, apurou o Estadão/Broadcast.

O caso Master é envolto em controversas e arriscadas operações feitas no mercado, o que implica um risco moral grande a depender de como o Banco Central e o FGC tratarem do caso. O Banco Central já rejeitou um plano de aquisição de parte do Master pelo BRB por temor de contaminação do Banco de Brasília.

O Will Bank tem R$ 7 bilhões em depósitos em CDBs elegíveis à cobertura do FGC. O passivo do banco soma R$ 16 bilhões, envolvendo os CDBs, R$ 1 bilhão em depósitos e entre R$ 6 bilhões e R$ 7 bilhões em compromissos de giro dos cartões, que estão adimplentes, acrescenta uma fonte.

A instituição tem 12 milhões de clientes e cerca de R$ 7 milhões ativos, também de acordo com a fonte. O demonstrativo financeiro mais recente que consta disponível no site do Will Bank é de 2022.

Estadão
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