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Levy pode deixar Fazenda de maneira "discreta e elegante"

16 dez 2015 - 12h18
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Foto: Divulgação/BBC Brasil

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já teria acertado sua saída do governo com a presidente Dilma Rousseff há alguns dias, antes mesmo dos boatos de que a meta fiscal de 2016 irá cair para 0,5% do PIB. Dilma ainda recorreu a ministros para acalmar Levy, mas a decisão já está tomada. A informação é dos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico.

Já na noite de terça-feira, Levy teria afirmado a seus interlocutores que não tinha nenhuma intenção de criar problema para a presidente, saindo “no meio do fogo”, mas que não tolerará a imagem de que ele é “anti Bolsa Família”. O ministro ainda deve ficar por um tempo para que o governo consiga achar um novo nome e fazer a transição do cargo.

Na tarde e no final da noite de ontem, o ministro ainda tentava barrar a meta na CMO (Comissão Mista de Orçamento), mas não conseguiu. Ele deixou seu gabinete depois das 22h, enquanto seus principais assessores já davam como terminada sua missão no governo desde a semana passada. O comandante da Fazenda foi aconselhado a ser o mais sutil possível e Levy prometeu que será “discreto e elegante”.

Jaques Wagner e Ricardo Berzoini ainda tentaram convencer Levy a aceitar a mudança da meta na hora do almoço. Uma fonte próxima de Dilma avaliou que Levy “fica onde está” apesar de ter elevado o tom das críticas. Na equipe do ministro, o clima é de desânimo, mas fizeram questão de mostrar que o trabalho seguir normalmente.

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