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Itaúsa diz que eventual compra da Liquigás não tem efeito relevante no resultado de 2019

26 ago 2019 - 09h53
(atualizado às 11h08)
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A Itaúsa, holding de investimentos que controla o Itaú Unibanco e outras empresas, afirmou nesta segunda-feira que uma eventual compra da Liquigás, da Petrobras, em conjunto com outras companhias, não deverá trazer efeito significativo sobre seus resultados neste exercício social.

05/12/2018
REUTERS/Sergio Moraes/File Photo - RC11B871C2F0
05/12/2018 REUTERS/Sergio Moraes/File Photo - RC11B871C2F0
Foto: Reuters

A companhia disse em comunicado ter recebido da Petrobras confirmação de que proposta apresentada por um grupo no qual participa juntamente com Copagaz e Nacional Gás Butano apresentou a melhor oferta na fase vinculante pela aquisição da Liquigás.

A informação havia sido publicada pela Petrobras na noite de sexta-feira, confirmando reportagem publicada mais cedo pela Reuters.

A Liquigás é uma das dezenas de ativos que a Petrobras colocou à venda em uma ampla campanha de desinvestimento com o objetivo de reduzir a dívida e priorizar o foco da empresa na exploração e produção de petróleo em águas profundas.

Com o resultado do processo para privatização da empresa de distribuição de gás em botijões da Petrobras, a Itaúsa e suas parceiras foram convidadas para participar da fase de negociação dos contratos.

A Itaúsa explicou que sua participação na operação se dará mediante investimento acionário por ela na Copagaz, passando a deter participação acionária minoritária e relevante no capital social total e votante da Copagaz.

"Os respectivos contratos vinculantes da operação serão negociados nas próximas semanas e as etapas subsequentes da operação serão determinadas pela Petrobras em linha com sua sistemática de desinvestimentos", disse a Itaúsa.

A depender das negociações, a Itaúsa destacou que poderá ocorrer uma rodada final do processo competitivo, sendo que o grupo do qual participa, bem como outros participantes, poderão apresentar novas propostas vinculantes para aquisição da Liquigás.

A Itaúsa disse ainda que o eventual investimento está alinhado à sua estratégia de gestão de portfólio de investimentos, "com vistas à ampliação de rentabilidade, redução de riscos e criação de valor de longo prazo".

"Caso concluída a operação, não se espera que esta acarrete efeitos significativos nos resultados da Itaúsa neste exercício social", afirmou.

Com atividades de engarrafamento, distribuição e comercialização de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), a Liquigás tem 20 milhões de clientes e cinco mil pontos de venda. Em 2018, teve receita de 5,6 bilhões de reais e lucro líquido de 147,5 milhões de reais.

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