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Infraero negocia plano de demissão voluntária

Sem os aeroportos de Galeão e Confins, estatal passa a ter um prejuízo de cerca R$ 450 milhões ao ano a partir de 2015

11 ago 2014 - 13h41
(atualizado às 13h42)
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<p>Cerca de 80% dos funcionários dos aeroportos já concedidos foram devolvidos à Infraero</p>
Cerca de 80% dos funcionários dos aeroportos já concedidos foram devolvidos à Infraero
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

A Infraero, que entregou hoje aos concessionários o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, e o Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, negocia com o governo federal um aporte de verbas para colocar em prática um plano de demissão voluntária (PDV) contemplando 2,5 mil funcionários da empresa. Sem os aeroportos, a estatal passa a ter um prejuízo de cerca R$ 450 milhões ao ano a partir de 2015, segundo o presidente da empresa, Gustavo do Vale.

“Estamos em negociação com o governo federal para ampliar o programa de demissão voluntária. É a única forma de fazer com que as receitas e despesas se equilibrem”, afirmou Vale nesta segunda-feira durante a cerimônia de entrega da concessão do aeroporto do Galeão.

Cerca de 80% dos funcionários dos aeroportos já concedidos foram devolvidos à Infraero. Até o momento, ele fora readequados dentro da empresa ou cedidos. A Infraero, de acordo com Vale, estima em R$ 750 milhões os recursos necessários para iniciar o PDV. “A única forma de enxugar despesas é com o PDV", afirmou o presidente da estatal, que lembrou que esta é a primeira vez que a estatal precisa de aporte do Tesouro para pagar custeio.

À tarde ele e o ministro-chefe da secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, participam em Minas Gerais da cerimônia de entrega da concessão de Cofins. As concessionárias passam a operar os aeroportos oficialmente nesta terça-feira.

Fonte: Terra
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