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Indústria do cimento está disposta a usar óleo recolhido no NE em fornos, diz ABCP

22 out 2019 - 18h43
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A Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) confirmou nesta terça-feira ter se colocado à disposição para receber o óleo recolhido no litoral do Nordeste e utilizá-lo como combustível para fornos em indústrias do setor.

Vista geral de óleo na praia de Peroba em Maragogi
17/10/2019
REUTERS/Diego Nigro
Vista geral de óleo na praia de Peroba em Maragogi 17/10/2019 REUTERS/Diego Nigro
Foto: Reuters

A entidade está em contato com Marinha, Ibama e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o recebimento do óleo, que seria tratado e utilizado como combustível ou matéria-prima alternativa para as empresas de cimento do Nordeste, segundo nota da ABCP.

"Se viabilizado o uso, este material será totalmente destruído, evitando assim novos impactos ambientais causados por um eventual descarte incorreto", disse a associação, que representa dez grupos responsáveis por 80% da produção de cimento do Brasil.

O uso do resíduo sólido contaminado com óleo na produção do cimento ocorreria graças ao coprocessamento, técnica que utiliza resíduos de diversas naturezas na geração de energia térmica para os fornos, acrescentou a ABCP.

Ao comentar o caso nesta terça-feira, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, já havia sugerido que os resíduos que estão sendo armazenados poderiam ser utilizados pela indústria do cimento.

A operação de limpeza das praias afetadas pelo derramamento de óleo, cuja origem ainda não foi identificada, já coletou mais de 600 toneladas do produto no litoral nordestino, de acordo com números divulgados pelo governo brasileiro na segunda-feira.

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