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Projeto de isenção do IR terá apoio tão grande no Senado quanto teve na Câmara, diz Haddad

Segundo ministro, projeto no Senado não deverá enfrentar problemas para ser aprovado porque busca 'justiça tributária com neutralidade fiscal'

2 out 2025 - 09h56
(atualizado às 19h31)
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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira, 2, acreditar que o projeto de lei que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil terá o mesmo apoio no Senado que teve na Câmara. A medida foi aprovada na noite desta quarta-feira, 1º, por unanimidade dos deputados presentes, com 493 votos.

"Eu acredito que nós vamos ter um apoio tão grande no Senado quanto tivemos na Câmara, com uma votação histórica de 493 votos, sem nenhum voto contra", afirmou, ao chegar à sede do ministério.

Haddad fez elogios ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ao relator da proposta, Arthur Lira (PP-AL). O ministro afirmou que o projeto aprovado, apesar das mudanças, foi "muito bem desenhado" na Fazenda durante um ano e ganhou apreço — segundo ele — de técnicos, economistas e da opinião pública.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Segundo Haddad, a quarta-feira foi um dia de "congraçamento", quando recebeu muitos parabéns pela aprovação da medida. O ministro repetiu que a proposta deve beneficiar com isenção ou desconto de IR cerca de 15 milhões de pessoas.

"O projeto está ancorado no equilíbrio fiscal. Ele não aumenta a arrecadação, não diminui a arrecadação, o que ele busca é — com equilíbrio fiscal — justiça tributária", completou.

Haddad avaliou ainda que a quarta-feira, com a aprovação com unanimidade, dá esperança sobre o que é possível construir com o Congresso. Ele disse que ainda não conversou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), mas que o fará em breve. E repetiu que não deve haver problemas para a aprovação do texto também na Casa Alta.

"Não acredito que vai haver problemas, inclusive porque esse projeto, ele não busca só justiça tributária, ele busca justiça tributária com neutralidade fiscal", enfatizou.

O ministro da Fazenda afirmou ainda ser muito cedo para dizer qualquer coisa sobre o projeto que o governo terá que enviar ao Congresso dentro de um ano para regulamentar o reajuste da tabela de Imposto de Renda. A mudança foi acatada pelo relator a aprovada pela Câmara.

Estadão
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