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IBC-Br: 'Prévia do PIB' do BC tem queda de 0,53% em julho e mostra esfriamento da economia

Resultado veio abaixo das expectativas do mercado; em 12 meses, indicador acumula uma alta de 3,54%

15 set 2025 - 10h15
(atualizado às 10h20)
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BRASÍLIA - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do PIB, ficou negativo em 0,53% em julho, na comparação com junho e na série com ajuste sazonal, informou o BC nesta segunda-feira, 15. No mês anterior, o índice havia ficado negativo em 0,25% (índice revisado, de -0,06%).

O resultado de julho ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que apontava para uma queda de 0,3%. As estimativas do mercado iam de recuo de 0,8% a alta de 0,9%.

Sede do Banco Central, em Brasília
Sede do Banco Central, em Brasília
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O indicador acumula alta de 3,54% nos 12 meses encerrados em julho, na série sem ajuste sazonal. É uma desaceleração frente ao mesmo período até junho, quando a alta era de 3,96% (revisado, de 3,94% apontado anteriormente).

O IBC-Br ex-agropecuária, que exclui os efeitos do setor agrícola da conta, caiu 0,43%, após uma baixa de 0,09% no mês anterior (revisado, de uma alta de 0,07%). O indicador próprio da agropecuária recuou 0,81%, após uma baixa de 2,36% (revisado de -2,27%) em junho.

O índice de serviços cedeu 0,19%, depois de ter recuado 0,03% no mês anterior (revisado, de +0,10%); o da indústria recuou 1,07%, após baixa de 0,16% em junho (revisado, de -0,08%); e o de impostos - equivalente, em linhas gerais, à rubrica de impostos líquidos sobre produtos do Produto Interno Bruto (PIB) - caiu 0,69%, após uma baixa de 0,14% (revisado de +0,13%).

Trimestre mais fraco

Para Leonardo Costa, economista da ASA, o terceiro recuo consecutivo do IBC-Br em julho reforça o diagnóstico de que o PIB do terceiro trimestre será mais fraco do que as leituras anteriores. Além do recuo de julho e junho, o índice já havia caído 1,17% em maio.

"Esse conjunto de dados sugere que o PIB do terceiro trimestre deve ser mais fraco, com desaceleração nas principais aberturas: agropecuária devolvendo parte dos ganhos da supersafra, indústria mostrando contrações recorrentes e serviços, que vinham sustentando a atividade, perdendo tração na margem", disse Costa, em nota.

Ele também observou que, mesmo no horizonte comparativo de 12 meses atrás, a atividade econômica do País também vem perdendo força. "Na comparação interanual, o índice ainda avança 1,15%, mas em clara trajetória de desaceleração - vinha de 3,6% em maio e 1,3% em junho."

Estadão
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