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Haddad encontra Lula nesta terça para discutir reoneração da folha: 'ambiente está mais favorável'

Governo tentará definir pauta prioritária no Congresso, com o Ministério da Fazenda e outras pastas presentes na reunião

19 fev 2024 - 20h27
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BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, irá se reunir nesta terça-feira, 20, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a Casa Civil, a pasta de Relações Institucionais e lideranças do governo no Congresso para definirem a pauta prioritária do governo no Congresso. Entre os assuntos estará a Medida Provisória (MP) que prevê a reoneração da folha de pagamentos, afirmou Haddad à imprensa.

Na avaliação do ministro, o ambiente hoje está "muito mais favorável" para o Executivo "sentar e discutir" o assunto com o Congresso ao longo do próximo mês, reforçando a expectativa de que, em breve, as negociações sobre a desoneração sejam finalizadas.

"O Ministério nunca se furtou a sentar à mesa com o Congresso para encontrar um denominador comum. Eu penso que hoje o ambiente está muito mais favorável para a gente sentar e discutir isso ao longo do próximo mês e, quem sabe, até finalizar as negociações e concluir esse processo", disse.

Segundo ele, na reunião que teve mais cedo com lideranças do governo na pasta, foi discutido não só o encaminhamento de formato da reoneração, mas também questões de mérito (conteúdo), uma vez que o governo e o Congresso precisam resolver uma forte renúncia fiscal caso o Legislativo mantenha a desoneração da folha durante todo o ano de 2024.

"Fizemos um apanhado de considerações feitas por líderes, Pacheco, que tem grande prestígio junto ao presidente Lula, mas também entramos um pouco no mérito das questões, dos números, para explicitar e todos terem a consciência do que está em jogo. O volume de recursos é muito considerável, e a gente precisa dar os passos necessários para completar nosso ciclo fiscal, que começou no ano passado", disse Haddad.

Segundo o ministro, o encontro servirá para o governo definir a pauta no Congresso, após o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ter feito um "inventário" com propostas prioritárias do Executivo, que serão levadas a Lula. "E óbvio que os nossos projetos, não apenas a MP, mas sobretudo conjunto de leis que já estão tramitando, que melhoram ambiente de negócios, em seguros, mercado de capitais, crédito, e tudo isso vai ser levado", disse, lembrando que alguns projetos foram enviados com urgência constitucional ao Congresso, mas tiveram essa etiqueta retirada a pedido das Casas. "Então queremos que as duas Casas reconsiderem e aprovem', disse.

Estadão
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