PUBLICIDADE

Guerra comercial provoca maior saída de capital de mercados emergentes em 7 meses, diz IIF

16 mai 2019 - 08h54
(atualizado às 09h18)
Compartilhar
Exibir comentários

Os mercados emergentes registraram nas últimas semanas a maior saída de capital desde outubro do ano passado, uma vez que as tensões entre a China e os Estados Unidos aumentaram, informou o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) em um relatório divulgado na quarta-feira.

Investidores observam painéis eletrônicos no primeiro dia após Ano Novo em Xangai, China
03/01/2017
REUTERS/Aly Song
Investidores observam painéis eletrônicos no primeiro dia após Ano Novo em Xangai, China 03/01/2017 REUTERS/Aly Song
Foto: Reuters

O presidente dos EUA, Donald Trump, surpreendeu os mercados globais na semana passada ao aumentar as tarifas sobre produtos chineses em meio às negociações comerciais, dizendo que a China quebrou os compromissos feitos anteriormente. Pequim retaliou na segunda-feira.

As saídas de capital dos mercados emergentes foram lideradas pelas ações chineses, que tiveram saídas de 1,5 bilhão de dólares na segunda-feira, após investidores já terem retirado 2,5 bilhões de dólares na semana passada, segundo o IIF.

As saídas de Taiwan atingiram 400 milhões de dólares na quarta-feira, enquanto outros países emergentes asiáticos, como a Coreia do Sul, Índia e Indonésia, "refletiram a tendência da China, destacando os riscos das tensões comerciais entre EUA e China para o mercado emergente mais amplo", disseram os economistas do IIF Jonathan Fortun e Greg Basile.

Mas os investimentos em títulos permaneceram estáveis, com a Tailândia registrando seus maiores fluxos diários em quase três meses nesta semana, de mais de 240 milhões de dólares.

O IIF disse que as saídas de capital recentes chegaram a cerca de 1 bilhão de dólares, a maior desde a retirada de 1,1 bilhão de dólares em outubro passado.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade