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Guerra comercial: China e EUA retomam discussões em Genebra, com primeiras reuniões 'construtivas'

A China qualificou, neste sábado (10), como um "passo importante" os primeiros diálogos comerciais com os Estados Unidos desde o início da guerra tarifária lançada pelo presidente americano, Donald Trump. As discussões, realizadas neste fim de semana em Genebra, na Suíça, serão retomadas neste domingo (11).

10 mai 2025 - 16h18
(atualizado às 16h42)
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A China qualificou, neste sábado (10), como um "passo importante" os primeiros diálogos comerciais com os Estados Unidos desde o início da guerra tarifária lançada pelo presidente americano, Donald Trump. As discussões, realizadas neste fim de semana em Genebra, na Suíça, serão retomadas neste domingo (11).

China e Estados Unidos retomam negociações após tarifaço anunciado por Donald Trump seguido de medidas recíprocas da parte de Pequim (imagem ilustrativa).
China e Estados Unidos retomam negociações após tarifaço anunciado por Donald Trump seguido de medidas recíprocas da parte de Pequim (imagem ilustrativa).
Foto: REUTERS - Dado Ruvic / RFI

As discussões começaram no sábado em terreno neutro, em um chalé luxuoso do Representante Permanente da Suíça nas Nações Unidas em Genebra. Participam por parte dos Estados Unidos o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e o representante de Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer. A China é representada pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng.

"O contato estabelecido na Suíça é um passo importante para promover a resolução do problema", destacou um comentário publicado pela agência oficial chinesa de notícias Xinhua, sem entrar em detalhes sobre o avanço das negociações. A delegação americana tampouco fez comentários.

Na sexta-feira, o presidente americano, Donald Trump, sugeriu reduzir para 80% as tarifas alfandegárias cobradas dos produtos chineses. "O presidente gostaria de resolver o problema com a China. Como ele disse, gostaria de apaziguar a situação", assegurou o secretário do Comércio, Howard Lutnick, em declarações à Fox News na sexta-feira.

Desde que voltou à Casa Branca, em janeiro, Trump transformou as tarifas alfandegárias em uma arma política e inicialmente anunciou taxações de 145% à China, somadas às já existentes. Pequim prometeu lutar "até o fim" e respondeu com tarifas de 125% sobre os produtos americanos. O resultado é que o comércio bilateral entre as duas maiores economias do planeta estagnou e os mercados sofreram fortes turbulências.

As discussões em Genebra são "um passo positivo e construtivo rumo à redução da escalada", disse a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala. Em meados de abril, ela mostrou-se "muito preocupada" e inclusive avaliou que mesmo que o comércio entre China e Estados Unidos "represente apenas cerca de 3% do comércio mundial de mercadorias, um desacoplamento" das duas principais economias "poderia ter consequências consideráveis".

(Com AFP)

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