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Governo central tem déficit de R$ 59,1 bi em julho, segundo pior resultado para o mês, diz Tesouro

No acumulado do ano, saldo negativo é de R$ 70,3 bi

28 ago 2025 - 16h32
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BRASÍLIA - As contas do Governo Central registraram déficit primário em julho. No mês, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 59,124 bilhões. O resultado sucedeu o déficit de R$ 44,296 bilhões em junho.

O saldo em julho - que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central - foi o segundo pior desempenho em termos reais (descontada a inflação) para o mês da série histórica, iniciada em 1997. Em julho de 2024, o resultado havia sido negativo em R$ 8,868 bilhões, em valores nominais.

O resultado do sétimo mês do ano veio abaixo da mediana das estimativas das instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, que era de déficit primário de R$ 59,50 bilhões.

No acumulado do ano até julho, o Governo Central registrou déficit de R$ 70,270 bilhões. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era negativo em R$ 76,240 bilhões, em termos nominais.

Em julho, as receitas totais tiveram alta real de 4,5% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado, houve alta real de 3,5%. Já as despesas tiveram alta de 28,3% em julho, já descontada a inflação, em comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, a despesa total apresentou alta real de 2%.

Em 12 meses até julho, o Governo Central apresenta déficit de R$ 34,1 bilhões, equivalente a 0,3% do PIB. Desde janeiro de 2024, o Tesouro passou a informar a relação entre o volume de despesas sobre o PIB, uma vez que o arcabouço fiscal busca a estabilização dos gastos públicos.

No acumulado dos últimos 12 meses até julho, as despesas obrigatórias somaram 17,34% em relação ao PIB, enquanto as discricionárias (não obrigatórias, como investimentos e custeio) do Executivo alcançaram 1,34% em relação ao PIB no mesmo período.

Para 2025, o governo almeja um resultado primário neutro (0% do PIB), permitindo uma variação de 0,25 ponto porcentual para mais ou para menos, conforme estabelecido no arcabouço. O limite seria um déficit de até R$ 31 bilhões. O limite de despesas para 2025 é fixo em R$ 2,249 trilhões neste ano.

Estadão
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