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Goldman Sachs diz que Nubank não deve ter problema com nova regra do BC; neobanco tem US$ 13 bi

A fintech deve ser a mais afetada pela nova regra do Banco Central, mas o caixa da empresa deve ser o suficiente para gerenciar as necessidades de capital, avalia o banco

14 mar 2022 - 17h20
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O Nubank deve ser a fintech mais afetada pelas novas regras de capital do Banco Central para essas empresas, podendo precisar de R$ 1,8 bilhão em dinheiro extra. Mas, com US$ 13 bilhões em recursos no caixa e em títulos, o neobanco pode gerenciar bem as necessidades de capital prudencial adicional exigido pelo regulador a partir de 2023, e que deve ser completado até 2025, avaliam os analistas do Goldman Sachs, em análise divulgada nesta segunda-feira, 14.

No pior cenário regulatório, o com as regras prudenciais de capital mais duras, o Goldman cita que o Nubank estimou a necessidade de US$ 360 milhões em capital extra, ou R$ 1,8 bilhão pelo câmbio de hoje. "Este era um risco bastante conhecido", destacam os analistas do Goldman, encabeçados por Tito Labarta. Frente aos recursos que o banco digital tem após abrir o capital em Nova York, no caixa e em títulos, essa nova necessidade "é muito gerenciável".

Para definir as novas regras, o BC agrupou as instituições em três tipos de conglomerados prudenciais, que variam de acordo com o tipo de negócio, área e tamanho das fintechs. O Nubank se enquadra no 3 - liderado por instituição de pagamento e integrado por instituição financeira ou outra instituição autorizada a funcionar pelo BC. O 3 exige o maior nível de capital - 10,5% até 2025, patamar em linha com o demandando dos grandes bancos, como Itaú e Bradesco.

Entre outras empresas que atuam com pagamentos, o Goldman vê impacto mais modesto das novas regras do BC, pois a necessidade de capital para as adquirentes permanece em 2% dos volumes capturados. PagSeguro e Mercado Livre podem ter algum impacto, por conta do crescimento de suas operações. Já a Stone pode ter efeitos por conta das estruturas de fundo de recebíveis, ressalta o banco americano. A Cielo também pode ser afetada por conta da emissão de cartões na Cateno.

Nos bancos, o Inter pode ter que fazer a transição para as novas regras nas atividades de pagamentos, mas não deve ter impacto na emissão de cartões, de acordo com o relatório. O banco mineiro tem um índice de Basileia de 44%, muito acima do mínimo exigido pelo Banco Central, na casa dos 11%.

Estadão
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