Funcionários da Kopenhagen podem parar produção de chocolate
Os funcionários da fábrica de chocolates Kopenhagen, controlada pelo grupo CRM, poderão paralisar as atividades caso permaneçam com o futuro indefinido na empresa diante da mudança da sede de Tamboré, bairro do município de Barueri, na Grande São Paulo, para a cidade de Extrema, no sul de Minas Gerais.
A informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de São Paulo, Carlos Vicente de Oliveira, na manhã desta terça-feira. Segundo ele, uma comissão vai discutir com a empresa como ficará a situação dos 600 funcionários.
"Por enquanto, estamos negociando a possibilidade de um pacote de benefícios para quem fica ou não fica na empresa", esclareceu o líder sindicalista, referindo-se ao eventual pagamento de valor acima das verbas rescisórias para quem deixar a empresa ou a garantia no emprego para quem se mudar junto com ela, entre outros benefícios.
Em nota, a empresa justificou que a transferência do parque fabril tem o objetivo de adequar a estrutura da companhia à necessidade de aumento de produção. No comunicado, a empresa argumentou que todos os funcionários serão orientados sobre os futuros procedimentos.
"Em respeito aos nossos colaboradores todos serão informados, prioritariamente, sobre a transferência de seu posto de trabalho para Extrema e as intenções da empresa com cada um para que possam se programar pessoalmente e profissionalmente", afirmou a CRM.
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