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Fraude do INSS: entenda como governo pretende fazer ressarcimento a aposentados lesados

Plano é iniciar o pagamento a aposentados e pensionistas a partir de 24 de julho

27 jun 2025 - 10h03
(atualizado em 27/6/2025 às 04h59)
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Aplicativo Meu INSS
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Foto: Divulgação / INSS

O governo federal pretende iniciar o pagamento a aposentados e pensionistas lesados por descontos indevidos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a partir de 24 de julho. 

A União deve apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF), até 15 de julho, uma proposta para operacionalizar a devolução dos valores descontados indevidamente dos segurados. 

O plano também deve incluir punições administrativas a entidades e associações envolvidas nas fraudes. 

Premissas para ressarcimento

Durante a audiência de conciliação realizada na última terça-feira, 24, no STF, o ministro Dias Toffoli expôs as premissas para o ressarcimento em possível consenso da União e do INSS.

Entre as premissas, estão que a devolução aos segurados seja integral, independentemente da responsabilização das associações envolvidas; que os valores sejam corrigidos pelo índice aplicado aos benefícios previdenciários; e que o processo seja célere e eficiente, respeitando os limites orçamentários e fiscais.

Os participantes da audiência concordaram em apresentar uma proposta alinhada a essas premissas.

Prioridades

Foi estabelecido ainda na audiência que o ressarcimento deve priorizar as pessoas consideradas hipervulneráveis. Fazem parte desse grupo indígenas, quilombolas e pessoas com mais de 80 anos. 

Embora existam prioridades, os entes públicos asseguraram que todos os prejudicados, mesmo fora dessa classificação, terão direito ao ressarcimento de forma integral e rápida.

Crédito extraordinário

Preocupado com as contas públicas, na ação, a Advocacia-Geral da União (AGU) pede que o STF autorize a abertura de um crédito extraordinário para custear os pagamentos. Toffoli, no entanto, afirmou que esse papel de autorizar é prerrogativa do Poder Legislativo. 

De acordo com o advogado-geral da União, Jorge Messias, o presidente deverá editar uma MP e submetê-la ao Congresso para abrir espaço fiscal para pagar aposentados e pensionistas.

A medida, no entanto, só será efetivada após a costura de um acordo em audiência de conciliação e a referida homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O objetivo da audiência é organizar as indenizações, evitar o aumento de ações judiciais e reduzir o risco de que eventuais atrasos elevem os valores a ponto de comprometer a execução orçamentária do Estado.

Fonte: Redação Terra
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