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Focus: mercado volta a reduzir estimativa para a inflação em 2025

Mediana do relatório para o IPCA deste ano caiu de 4,80% para 4,72%; taxa está 0,22 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%

13 out 2025 - 09h49
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BRASÍLIA - A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2025 caiu de 4,80% para 4,72%. A taxa está 0,22 ponto porcentual acima do teto da meta, de 4,50%. Um mês antes, era de 4,83%. Considerando apenas as 67 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana passou de 4,80% para 4,70%.

A projeção para o IPCA de 2026 permanece de 4,28%. Um mês antes, era de 4,30%. Considerando apenas as 66 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana recuou de 4,30% para 4,20%.

O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicações do Comitê de Política Monetária (Copom). No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em 12 meses seja de 3,4%.

Na última decisão, o Copom manteve a taxa Selic em 15% e reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. "O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta", enfatizou.

Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%
Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

O colegiado também detalhou, na ata, que, "na medida em o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta".

A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em 12 meses. O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Se a inflação ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. Isso aconteceu após a divulgação do IPCA de junho, no dia 10 de julho. A autoridade monetária publicou uma carta aberta informando que espera queda da taxa abaixo de 4,50% no fim do primeiro trimestre de 2026.

A mediana do Focus para a inflação de 2027 seguiu de 3,90%. Já a projeção para o IPCA de 2028 diminuiu de 3,70% para 3,68%.

Selic

A mediana para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15,00% pela 16ª semana consecutiva. Considerando apenas as 49 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também seguiu em 15,0%.

A mediana para a Selic no fim de 2026 permaneceu em 12,25%. Há quatro semanas estava em 12,38%. Considerando só as 49 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana subiu de 12,0% para 12,50%.

A projeção para o fim de 2027 continuou em 10,50% pela 35ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10,0% pela 42ª semana consecutiva.

PIB

A mediana para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 seguiu de 2,16%, pela 5ª semana consecutiva. Considerando apenas as 39 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa caiu de 2,19% para 2,17%.

O Banco Central diminuiu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. Segundo a autarquia, a redução ocorreu devido aos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, e a sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre. Esses fatores, porém, foram parcialmente compensados por prognósticos mais favoráveis para a agropecuária e para a indústria extrativa, disse.

A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 também permaneceu estável, em 1,80%, pela 4ª semana consecutiva. Considerando só as 38 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,79% para 1,81%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 caiu de 1,90% para 1,83%. Quatro semanas antes, era de 1,90%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável em 2,00% pela 83ª semana seguida.

Dólar

A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,45. Um mês antes, era de R$ 5,50. A estimativa intermediária para o fim de 2026 diminuiu de R$ 5,53 para R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,60.

A projeção para a moeda americana no fim de 2027 oscilou de R$ 5,56 para R$ 5,51. Quatro semanas atrás, era de R$ 5,60. A estimativa para o fim de 2028 permaneceu em R$ 5,56. Um mês antes, era de R$ 5,54.

A projeção anual de câmbio publicada no Focus é calculada com base na média para a taxa no mês de dezembro, e não no valor projetado para o último dia útil de cada ano, como era até 2020.

Estadão
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