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FMI alerta que EUA estão vulneráveis a intensificação de disputas comerciais

16 jul 2018 - 11h15
(atualizado às 11h36)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta segunda-feira que a intensificação e a persistência dos conflitos comerciais são cada vez mais prováveis, ameaçando prejudicar a recuperação econômica e reduzir as perspectivas de crescimento no médio prazo.

Sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, Estados Unidos 20/04/2018 REUTERS/Yuri Gripas
Sede do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Washington, Estados Unidos 20/04/2018 REUTERS/Yuri Gripas
Foto: Reuters

O FMI, em atualização de seu relatório Perspectiva Econômica Mundial, informou que os Estados Unidos, como foco de tarifas retaliatórias de parceiros comerciais, estão especialmente vulneráveis a uma desaceleração em suas exportações.

Uma intensificação das tarifas para níveis ameaçados pelos EUA, China e outros países teria não apenas efeito direto sobre a demanda, como também ampliaria a incerteza e afetaria o investimento, segundo o FMI.

"Nossos modelos sugerem que se as atuais ameaças sobre a política comercial se concretizarem e a confiança empresarial cair, a produção global pode ficar cerca de 0,5 ponto percentual abaixo de nossas projeções até 2020", disse em comunicado o economista-chefe do FMI, Maury Obstfeld.

"Como foco da retaliação global, os Estados Unidos têm uma parcela relativamente alta de suas exportações taxada nos mercados globais em um conflito comerciais tão amplo, e portanto está especialmente vulnerável", completou Obstfeld.

O FMI manteve em 3,9 por cento suas estimativas para o crescimento global tanto para 2018 quanto para 2019, em relação ao relatório divulgado em abril.

As projeções para os EUA e o China também não mudaram, com as contas para os EUA ficando em 2,9 por cento em 2018 e 2,7 por cento para o ano que vem. Para a China os cálculos são de crescimento de respectivamente 6,6 e 6,4 por cento.

Mas o FMI cortou a estimativa de crescimento para a zona do euro em 2018 a 2,2 por cento, sobre 2,4 por cento, citando desempeho mais fraco do que o esperado no primeiro trimestre junto com condições financeiras mais apertadas em parte devido à incerteza política.

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