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Financiamento: 5 medidas que o empreendedor deve considerar

Fintech que oferece investimentos para marketing digital dá as dicas para o empresário em busca de capitalização.

29 dez 2021 - 06h00
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Quais pontos essenciais devem ser verificados na hora de avaliar as ofertas?
Quais pontos essenciais devem ser verificados na hora de avaliar as ofertas?
Foto: Sergei Tokmakov Terms Law / Pixabay

O empreendedor brasileiro sabe como é difícil manter o próprio negócio, seja devido a processos corporativos internos ou causas relacionadas ao contexto econômico do país. Em relação à própria companhia, muitas vezes o empresário prioriza áreas como a gestão de colaboradores ao invés de ações em vendas. 

O cenário fica ainda mais complexo em períodos de turbulência financeira nacional. Nessa hora, muitos decidem recorrer a financiamentos externos, comprometendo parcela da verba disponível para divulgação e marketing, o que pode acabar afetando o fluxo de caixa no futuro e levar a empresa a um ciclo vicioso.

Como escolher a melhor opção? Quais pontos essenciais devem ser verificados na hora de avaliar as ofertas? Como evitar cair em "pegadinhas" ou contratos perniciosos que podem transformar a tomada de crédito em mais um problema para a empresa?

A Divibank , fintech que oferece uma solução de investimento em marketing digital para empreendedores PME, fornece algumas orientações para quem vai assinar um contrato de crédito de modo a evitar desgostos com a transação. De acordo com Jaime Taboada, cofundador e CEO da Divibank, é preciso cautela para não comprometer o faturamento da empresa no longo prazo, um erro que muitos empreendedores ainda cometem.

"Em primeiro lugar, é preciso planejamento. Estar munido do máximo de informações sobre toda a operação e seus possíveis desdobramentos é fundamental para que o dinheiro captado não passe de solução à dor de cabeça", diz o executivo.

Para o empreendedor que se encontra nessa situação, a Divibank indica cinco medidas a serem tomadas antes de fechar negócio:

1ª - Cálculo dos custos iniciais

Não importa o tipo de negócio, o empreendedor sempre deverá contar com gastos adicionais na hora de iniciar a operação e, muitas vezes, esse valor não é previsto. 

É o caso de despesas como material de escritório; licenças, certidões de funcionamento e alvarás; instalação e manutenção de equipamentos como computadores e impressoras; planos de telefonia, internet, tv; entre vários outros.

2ª - Preparo de documentação legal

A entrega de um grande número de documentos pode ser um desafio para o empreendedor de primeira viagem. É comum que sejam exigidos muitos papéis para aprovação de um empréstimo, especialmente aqueles que demonstram projeções (ou histórico, no caso de empresas já estabelecidas) de faturamento, lucros, fluxo de caixa, plano de investimentos e outros dados financeiros. 

Para não sofrer com a burocracia, o ideal é ter um plano de negócios bem estruturado, no qual seja possível visualizar todas as métricas de boa gestão corporativa.

3ª - Lista de indicadores da saúde financeira da companhia

É importante conferir requisitos como o score de crédito corporativo e também a pontuação de credibilidade financeira individual do empreendedor. Empresas que já tem histórico de vendas poderão usar esses números a seu favor. No caso de novos CNPJs, a pontuação avaliada será a dos sócios. 

Outros indicadores de bons números também contribuem para a liberação do dinheiro, como saldo positivo em balanço por um longo período. É recomendável apurar ainda a exigência de receita mínima para aprovação do financiamento.

4ª - Oferta de boas opções de garantia

Esse pode ser um dos maiores empecilhos para quem busca capital no mercado. É comum a exigência de itens como escritura de bens imóveis, demonstrativo de renda de fundos de investimento ou poupança de sócios e também contrato com fiadores e avalistas. 

Antes de oferecer alguma dessas opções, o empreendedor deve fazer uma análise criteriosa das condições exigidas e das consequências de imobilizar esses ativos para obter o contrato

5ª - Escolha da opção correta de financiamento

Há diversas linhas de crédito empresarial no mercado, como os financiamentos junto aos grandes bancos tradicionais (em geral com juros mais elevados por conta da análise de risco) ou o aporte de capital de um sócio investidor (operação bem mais complexa, envolvendo fatores para além do financeiro). 

Entre essas, uma das melhores e mais práticas alternativas são as fintechs de crédito. Como funciona? A fintech aporta o capital e recebe uma porcentagem da receita futura do cliente como forma de pagamento.

Assim o empresário não precisa penhorar bens, afogar-se em dívidas em cartões de crédito, mas, principalmente, não será obrigado a comprometer seu fluxo de caixa, pois a cobrança do financiamento não será feita em parcelas fixas e sim com valor proporcional às vendas mensais. 

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