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Fed entra em silêncio e mercado amplia expectativa por juros menores

Em evento nesta segunda-feira (1º), Jerome Powell não comentou sobre política monetária

2 dez 2025 - 10h08
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Resumo
No cenário internacional, repercute o silêncio de Jerome Powell em evento no Hoover Institution ontem, onde não comentou política monetária. O discurso marcou o início do período de silêncio antes da reunião do Fomc, marcada para o próximo dia 10. Nesta terça (2), Michelle Bowman fala às 12h, mas também não deve tocar no tema.
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve
Foto: Reuters / Monitor do Mercado

O Ibovespa iniciou dezembro testando níveis recordes, mas ao final do pregão desta segunda-feira (1º) recuou 0,29%, aos 158.611 pontos, mas ainda assim segue perto do melhor desempenho anual desde 2016, e com o mercado de olho nos juros no Brasil e nos EUA.

O desempenho do índice foi limitado pelo setor financeiro, que puxou o índice para baixo, com Bradesco recuando 1,53%. Por outro lado, as blue chips contiveram parte das perdas: Petrobras valorizou 0,63% (ON) e 0,19% (PN), enquanto a Vale registrou alta de 0,77%. As maiores altas ficaram com a Eneva (+3,42%), enquanto a CVC liderou as quedas. 

No câmbio, o dólar subiu 0,46%, a R$ 5,36, com o aumento da demanda por remessas ao exterior.

No cenário internacional, repercute o silêncio de Jerome Powell em evento no Hoover Institution ontem, onde não comentou política monetária. O discurso marcou o início do período de silêncio antes da reunião do Fomc, marcada para o próximo dia 10. Nesta terça (2), Michelle Bowman fala às 12h, mas também não deve tocar no tema.

As apostas no CME Group seguem firmes: 88% do mercado acredita em um corte de 25 pontos-base ainda este ano. Mas tudo pode mudar com o dado de inflação PCE, que será divulgado nesta sexta-feira (5).

Na Europa, as bolsas avançam em meio às expectativas de decisões importantes em dezembro e o Banco da Inglaterra também tende a reduzir os juros diante da fraqueza econômica. 

Na Ásia, as bolsas fecharam mistas: Coreia do Sul e Taiwan subiram com apoio das ações de tecnologia, enquanto Xangai e Shenzhen caíram e Tóquio ficou estável. Em Nova York, os futuros operam perto da estabilidade, com foco total na possibilidade de corte de juros pelo Fed ainda este mês.

No mercado de commodities, o petróleo opera estável com tensões entre EUA e Venezuela e ataques na Rússia, enquanto o minério de ferro avançou levemente em Dalian, enquanto contratos em Singapura ficaram estáveis.

No Brasil, o mercado não comprou o discurso duro de Gabriel Galípolo. Mesmo após o presidente do BC repetir que pode voltar a subir os juros, as apostas majoritárias seguem apontando para um corte da Selic em janeiro de 2026. 

Na agenda econômica, a produção industrial de outubro é o dado mais esperado do dia, enquanto o governo tenta reduzir tensões no Congresso para avançar na pauta econômica.

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