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Fazenda deve rever projeção de crescimento do PIB em 2024 para acima de 2,5%, diz Haddad

12 ago 2024 - 15h07
(atualizado às 16h34)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que a pasta deve elevar em breve sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto em 2024, atualmente em 2,5%.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do G20 no Rio de Janeiro
2607/2024
REUTERS/Tita Barros
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento do G20 no Rio de Janeiro 2607/2024 REUTERS/Tita Barros
Foto: Reuters

"A economia está crescendo este ano e brevemente devemos rever o crescimento para além dos 2,5% previstos pela Secretaria de Política Econômica", afirmou Haddad durante evento da Warren Investimentos, em São Paulo. Haddad participou virtualmente.

No mês passado, o ministro já havia afirmado que a projeção do PIB deveria ser revista para cima, mas o ministério atualizou seus parâmetros macroeconômicos em seguida mantendo o dado em 2,5%. Na ocasião, Haddad disse que pediu cautela à área técnica, apesar de dados econômicos que considerava positivos.

No relatório Focus do Banco Central, que traz as projeções do mercado para os principais indicadores econômicos, a expectativa para o PIB em 2024 é de alta de 2,20%.

Durante o evento, Haddad também fez um histórico sobre a atuação do governo Lula na área econômica e voltou a defender o equilíbrio fiscal.

"O Congresso nos deu sustentação para aprovar quase todas as medidas necessárias para voltar ao equilíbrio fiscal", afirmou Haddad sobre medidas aprovadas neste terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Faltou uma medida, a reoneração da folha", acrescentou.

O ministro afirmou ainda que o Brasil "precisa virar a página" da dinâmica de anos anteriores, de "muito dispêndio, pouca receita e pouco crescimento".

Especificamente sobre a receita, Haddad disse que o governo Lula não está elevando impostos de quem já paga nem criando novos tributos.

"As despesas estão sendo controladas na forma do arcabouço fiscal", disse o ministro. "Temos o desafio de recompor a receita fruto da desoneração e do Perse", acrescentou, em referência ao Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, que o governo planejava encerrar, mas que acabou sendo prorrogado pelo Congresso até o fim de 2026, com um limite de renúncia.

O ministro também voltou a defender a reforma tributária, atualmente em fase de regulamentação.

"Depois de 40 anos aguardando uma reforma tributária digna, nosso sistema vai figurar entre os melhores do mundo", disse Haddad. "Temos todas as razões para entender que a reforma tributária vai dar choque importante na economia, sobretudo na produtividade", acrescentou.

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