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Fase 4 do Open Banking: o que muda?

Começa nesta quarta-feira a implementação da fase 4 do Open Banking. Confira agora o que muda com essa tecnologia financeira.

15 dez 2021 - 16h06
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A fase 4 do Open Banking começará a funcionar na prática a partir do segundo semestre de 2022
A fase 4 do Open Banking começará a funcionar na prática a partir do segundo semestre de 2022
Foto: Shutterstock / Finanças e Empreendedorismo

A partir de hoje, o Brasil entra oficialmente no início da implementação da fase 4 do Open Banking. Apesar de só entrar em vigor no fim de maio, o cronograma do Banco Central já possui mudanças significativas a partir de agora.

Se por um lado, a fase 3 trouxe diversas alterações para o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, a fase 4 vem para mudar produtos e serviços financeiros como investimentos, seguros, câmbio e afins.

A fase 4 do Open Banking diz respeito principalmente ao compartilhamento de dados e é o passo final para a chegada do Open Finance. Diferentemente da fase 2, desta vez, a fase 4 modifica outros produtos financeiros que vão além dos tradicionais.

Agora os usuários terão mais opções de instituições para compartilhar suas finanças, indo além das já conhecidas instituições financeiras, como bancos tradicionais e fintechs que possuem esse tipo de atuação no mercado.

Isso significa que caso o usuário dê o consentimento, ele também poderá receber ofertas de corretoras de investimentos, seguradoras ou outros serviços que se encaixem ao seu perfil e histórico financeiro. 

Além disso, a fase 4 do Open Banking também será dividida em duas fases distintas. Na primeira delas, que começa hoje, as instituições participantes começarão um processo de certificação funcional de sistemas.

Ou seja, para que as instituições tenham autorização para pôr em prática todas essas mudanças de compartilhamento, é necessário que elas possuam uma tecnologia específica determinada pelo Banco Central para ofertar os serviços. 

Todos os produtos financeiros desta fase terão seu próprio período para se adequar. Assim, caso tudo funcione, a partir do segundo semestre de 2022, o Open Finance estará funcionando na prática para toda a população. 

Mas e a segurança?

De fato, o compartilhamento de dados é algo que pode assustar muita gente de início. No entanto, o Open Banking é um conceito muito seguro que só utilizará seus dados caso você permita que isso aconteça.

Vale lembrar também que caso o usuário não se adapte às mudanças, ele pode optar por retirar seus dados desse compartilhamento a qualquer momento. Além disso, o Banco Central garante que ao solicitar esse compartilhamento, a linguagem do banco deve ser clara e compreensível ao usuário, de modo que ele consiga entender exatamente o que vai acontecer com seus dados.

Por fim, com a implementação da fase 4 do Open Banking, será possível ter acesso a coisas que antes não eram possíveis. Como exemplo, podemos citar o câmbio. Se antes você tinha que procurar de corretora em corretora pelo melhor valor, com a conclusão do Open Finance será possível encontrar o melhor valor na mesma tela. 

Com informações de CNN Brasil.

Finanças e Empreendedorismo
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