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China pretende impulsionar exportações e importações em 2026, busca comércio "sustentável", diz autoridade

13 dez 2025 - 13h01
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A China planeja expandir as exportações e importações no próximo ano como parte dos esforços para promover um comércio "sustentável", disse uma autoridade de alto escalão da área econômica neste sábado, reportou a emissora estatal CCTV.

O superávit comercial de US$1 trilhão registrado pela segunda maior economia do mundo está gerando tensões com os parceiros comerciais de Pequim e atraindo críticas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de outros observadores, que afirmam que seu modelo de crescimento econômico focado na produção é insustentável.

"Devemos aderir à abertura, promover a cooperação vantajosa para todos em vários setores, expandir as exportações e, ao mesmo tempo, aumentar as importações para impulsionar o desenvolvimento sustentável do comércio exterior", disse Han Wenxiu, vice-diretor da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos, em uma conferência.

A China incentivará as exportações de serviços em 2026, disse Han, prometendo medidas para impulsionar a renda familiar, aumentar as pensões básicas e remover restrições "irrazoáveis" no setor de consumo.

Ele reiterou o apelo do governo para conter as guerras de preços deflacionárias, em que as empresas se envolvem em rivalidades excessivas e de baixo retorno que corroem os lucros.

O FMI instou Pequim esta semana a fazer a "escolha corajosa" de restringir as exportações e impulsionar a demanda do consumidor.

"A China é simplesmente grande demais para gerar muito (mais) crescimento a partir das exportações, e continuar a depender do crescimento impulsionado pelas exportações corre o risco de agravar as tensões comerciais globais", disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em uma coletiva de imprensa na quarta-feira.

Economistas alertam que o desequilíbrio arraigado entre produção e consumo na economia chinesa ameaça seu crescimento a longo prazo em prol da manutenção de um ritmo acelerado no curto prazo.

Os líderes chineses prometeram na quinta-feira manter uma política fiscal "proativa" no próximo ano para estimular tanto o consumo quanto o investimento, com analistas prevendo que Pequim almeja um crescimento em torno de 5%.

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