Empresário de criptomoedas come arte com banana que comprou por R$ 37 milhões
Ele fez um discurso elogiando a obra: ‘Muito melhor do que outras bananas’
O empresário de criptomoedas Justin Sun cumpriu uma promessa após gastar US$ 6,2 milhões (cerca R$ 37 milhões na cotação atual) em uma obra de arte que consistia em uma banana presa a uma parede com fita adesiva. Ele comeu a fruta após prometer ao público que faria isso.
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Segundo informações da agência internacional de notícias AFP, Sun estava hospedado em um dos hotéis mais caros de Hong Kong quando mordeu a banana diante de dezenas de jornalistas e influenciadores. Antes, ele fez um discurso elogiando a obra de arte como “icônica” e falou sobre arte conceitual em paralelo com as criptomoedas.
“É muito melhor do que outras bananas”, comentou Sun após provar a fruta pela primeira vez. “É realmente muito boa.”
A obra de arte conceitual foi intitulada Comedian, pelo artista italiano Maurizio Cattelan. Ela foi vendida em um leilão da Sotheby’s, em Nova York, nos EUA, na última semana. Entre os compradores, estava Sun. Ele afirmou ter ficado incrédulo nos primeiros 10 segundos após vencer o lance e percebeu que “isso poderia se tornar algo grandioso”. Logo depois, ele decidiu que comeria a banana. “Comê-la em uma coletiva de imprensa também pode se tornar parte da história da obra de arte”, declarou.
A criação estreou na exposição Art Basel de 2019, em Miami Beach, provocando controvérsia e levantando questionamentos sobre se aquilo poderia ser considerado arte. Esse foi um dos objetivos declarados do artista responsável.
Na sexta-feira passada, 22, Sun comparou as obras de arte como esta à arte NFT e à tecnologia de blockchain descentralizada. “A maioria de seus objetos e ideias existe como propriedade intelectual e na internet, em vez de ser algo físico”, disse ele.
Sun aproveitou a oportunidade para revelar um investimento de US$ 30 milhões na World Liberty Financial, um projeto de criptomoeda apoiado pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
O empresário foi acusado no ano passado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) de oferecer e vender valores mobiliários não registrados em relação ao seu projeto de criptomoeda Tron. O caso ainda está em andamento.
*Com informações da AFP