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E-Commerce

Veja três pilares do Google para vender melhor no mobile

Dispositivos móveis como tablets e smartphones já representam 35% do tráfego do varejo eletrônico

11 nov 2015 - 09h00
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O acesso por meio de dispositivos móveis (tablets e smartphones) já corresponde a 35% do tráfego dos e-commerces, e as empresas têm de estar preparadas para acompanhar essa demanda, cada vez mais presente entre os consumidores online. Para encontrar a estratégia certa para sua empresa, é necessário pensar, primeiro, nas especificidades do seu tipo de negócio.

“Modelos de negócios centrados em aplicativos devem desenvolver primeiro aplicativos. Mas as empresas em geral podem pensar em fazer primeiro sites e quem acertar no site mobile deve pensar em desenvolver aplicativos”, explica o performance manager do Google, Aluísio Marins.

Segundo Marins, há três pilares em que a empresa deve pensar (ou repensar) para ter sucesso na estratégia mobile: experiência do consumidor, comunicação e métricas do negócio.

1 - (Re)pense sua experiência

A empresa deve verificar se o serviço é realmente acessível no dispositivo móvel. No ano passado, o Google desenvolveu uma cartilha disponível online com 25 princípios do mobile, separados em cinco áreas (página inicial, busca, conversões, formulário de entrada e usabilidade) que contemplam as melhores estratégias do e-commerce nas plataformas móveis. Marins destacou cinco delas:

1. Destaque seus calls-to-actions

Sempre coloque seus calls-to-action (aqueles links ou botões que levam o usuário a realizar uma ação, como “Comprar) em lugares visíveis para seus clientes. Lembrando que seus calls-to-action mobile estarão em lugares diferentes daqueles disponíveis na versão desktop.

2. Não permita que as promoções roubem a cena

Promoções e anúncios podem ofuscar o conteúdo próximo a eles. Certifique-se de promoções não interferem na navegação e são claramente distintas dos calls-to-action.

Compras através de tablets e smartphones estão em expansão no varejo online
Compras através de tablets e smartphones estão em expansão no varejo online
Foto: mama_mia/Shutterstock

 3. Implemente filtros para melhorar a busca

Ofereça filtros para ajudar os usuários a encontrar o que eles precisam através da busca. É importante garantir que os usuários não possam filtrar uma pesquisa e não obter resultados.

4. Facilite a conclusão da conversão em outro dispositivo

Visitantes mobile podem estar pesquisando preços para comprar mais tarde, então ofereça um jeito simples de resumir o histórico deles em outro dispositivo por meio de compartilhamento, e-mail ou mesmo com a opção “salvar no carrinho”.

5. Projete formulários eficientes

Minimize o número de campos nos seus formulários, e utilize ferramentas de autopreenchimento sempre que possível. Utilize barras de progresso claramente marcadas para ajudar os usuários a preencher formulários mais extensos.

2 - (Re)pense sua comunicação

Ao pensar (ou repensar) sua comunicação mobile, você pode ter em mente que a maneira de alcançar um ou mais consumidor não é a mesma. Empresas podem utilizar estratégias específicas para cada grupo de clientes que pretendem atingir. Marins separou os clientes em quatro grupos:

See – Compradores em potencial, pessoas que podem, eventualmente, se interessar pelo seu produto.

Think – Consumidores já com um primeiro estado de consideração de compra.

Do – Usuários com grande potencial de compra, isto é, intenção de compra imediata.

Care – Clientes fiéis, que já efetuaram uma ou mais compras na sua loja.

Para cada grupo, você pode desenvolver dentro da sua empresa uma estratégia diferente.

O objetivo das estratégias de comunicação em ambientes mobile é tentar aumentar o alcance dos seus esforços, falando com uma grande audiência qualificada, ou seja, um público que pode vir a comprar na sua loja; engajar consumidores com alguma intenção de compra e capturar os usuários com intenção de compra imediata.

3 - (Re)pense suas métricas

Por fim, Marins destacou a importância de verificar os resultados do investimento em mobile. É importante o empresário estar atento não só às compras diretas, isto é, aquelas que foram concluídas no dispositivo móvel, mas também naquelas que iniciaram no dispositivo móvel, mas foram concluídas em outros aparelhos, por exemplo.  

Muitas vezes, as empresas colocam na conta de resultados apenas as vendas, e se esquecem de medir outras ações resultantes da presença mobile, como visitas ao site e download de aplicativos da marca.

“É importante medir cada micro conversão, cada visita ao site, cada download do aplicativo”, observa Marins.

Fonte: Canarinho Press
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