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Dólar cai ante real com dados positivos da China

Cotação da moeda norte-americana teve queda de 0,61%, em pregão mais curto devido ao jogo do Brasil na Copa

23 jun 2014 - 14h00
(atualizado às 14h01)
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O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, acompanhando o movimento de outras moedas emergentes após dados fortes sobre a economia chinesa alimentarem o apetite por risco, num pregão mais curto e de baixo volume de negócios devido ao jogo do Brasil na Copa do Mundo.

Foto de uma nota de 100 dólares tirada em um banco, em Seoul. Nesta quarta-feira, o dólar fechou em queda pelo quarto dia seguido nesta e foi abaixo da barreira dos 2,20 reais. 20/09/2011
Foto de uma nota de 100 dólares tirada em um banco, em Seoul. Nesta quarta-feira, o dólar fechou em queda pelo quarto dia seguido nesta e foi abaixo da barreira dos 2,20 reais. 20/09/2011
Foto: Lee Jae-Won / Reuters

A moeda norte-americana caiu 0,61%, a R$ 2,2178 na venda. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 618 milhões.

"O dado positivo da China está prevalecendo, dando uma força para moedas ligadas a commodities e o real está indo nessa esteira", disse o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

A atividade do setor industrial da China cresceu em junho pela primeira vez em seis meses, oferecendo novos sinais de que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando.

O indicador ajudou o dólar a perder terreno contra importantes moedas emergentes e ligadas a commodities, como os dólares neozelandês e australiano e o peso chileno.

No Brasil, o movimento foi acentuado pelo baixo volume de negócios, num pregão encurtado devido ao jogo da seleção brasileira contra Camarões, durante a tarde. A sessão terminou às 13 horas e mesmo nessas poucas horas, o giro financeiro ficou baixo.

"Nem quem veio trabalhar hoje fechou negócio. Hoje é um dia vazio", afirmou o operador de câmbio da corretora B&T, Marcos Trabbold.

Com o movimento, a moeda dos EUA afastou-se ainda mais do teto informal de R$ 2,25, que superou em meados da semana passada.

Boa parte do mercado acredita que o Banco Central brasileiro não quer cotações acima desse nível, com medo de impactos adversos sobre a inflação via encarecimento de importados. Por outro lado, avaliam que o dólar abaixo de R$ 2,20 prejudicaria as exportações e por isso, desagradaria a autoridade monetária.

Nesta sessão, o BC deu continuidade às rações diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, com volume equivalente a US$ 198,6 milhões. Foram 3,4 mil contratos para 2 de fevereiro e 600 para 1º de junho de 2015.

Em seguida, vendeu a oferta total de até 10 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em julho. Ao todo, já rolou pouco mais de 65% do lote total, que corresponde a US$ 10,060 bilhões.

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