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Petrobras (PETR4) compra de duas plataformas para produção no pré-sal da Bacia de Santos

25 mai 2024 - 17h45
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Petrobras (PETR4). Foto: iStock.
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Foto: Suno

A Petrobras (PETR4) assinou nesta sexta os contratos de aquisição dos navios-plataforma P-84 e P-85, com a Seatrium O&G Americas Limited.

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Foto: Suno

Conforme detalhado pela Petrobras, as duas unidades serão próprias e instaladas, respectivamente, nos campos de Atapu e Sépia, em águas ultraprofundas, no pré-sal da Bacia de Santos, com início de produção previsto entre 2029 e 2030.

"As duas novas plataformas são do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência) e serão instaladas em profundidade de água superior a 2 mil metros. As plataformas P-84 (Atapu) e P-85 (Sépia) terão, cada uma, capacidade de produção diária de 225 mil barris de óleo por dia e processamento de 10 milhões de metros cúbicos de gás por dia", diz a estatal, em comunicado.

Além disso, as construções de P-84 e P-85 serão realizadas em estaleiros do Brasil, China e Singapura, e atingirão os percentuais de conteúdo local de 20% na P-84 e 25% na P-85.

Atualmente, os campos de Atapu e Sépia contam com a produção de duas plataformas, sendo a P-70 no Campo de Atapu e o FPSO Carioca no campo de Sépia. P-84 e P-85 serão as segundas unidades em seus respectivos campos.

A PETR4 destaca que os projetos da P-84 e P-85 têm a previsão de redução de 30% na intensidade de emissões de gases de efeito estufa por barril de óleo equivalente produzido, colocando-os entre os FPSOs mais eficientes a entrar em operação no Brasil.

"A redução se deve aos benefícios da configuração All Electric, de otimizações na planta de processamento para o aumento da eficiência energética e da incorporação de diversas tecnologias", diz a companhia.

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Foto: Suno

A petroleira as lista:

  • Zero ventilação de rotina (recuperação de gases ventilados dos tanques de carga e da planta de processamento)
  • Captação profunda de água do mar, uso de variadores de velocidade em bombas e compressores, cogeração (Waste Heat Recovery Unit)
  • Zero queima de rotina (recuperação de gases da tocha - flare fechado)
  • Válvulas com requisitos para baixas emissões fugitivas
  • Captura, uso e armazenamento geológico do CO2 do gás produzido

Participações da Petrobras

Conforme os dados mais recentes divulgados pela Petrobras, a empresa detém na jazida compartilhada de Atapu 65,7% de participação, em parceria com Shell (16,7%), TotalEnergies (15%), Petrogal Brasil (1,7%) e União, representada pela PPSA (0,9%).

Para a jazida compartilhada de Sépia, a Petrobras possui 55,3% de participação em parceria com TotalEnergies (16,9%), PETRONAS (12,7%), QatarEnergy (12,7%), Petrogal Brasil (2,4%). Nas duas jazidas, a Petrobras é a operadora e a PPSA atua como gestora do contrato de partilha.

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