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Artigo: Como APIs de pagamento contribuem para a eficiência operacional

* Caio Dottori é diretor de Tecnologia da Stark Bank Eficiência, desburocratização, operações fluidas e sem erros. Este foi por muito tempo um sonho inatingível de muitas empresas que precisavam lidar com grandes volumes de transações. Os problemas operacionais e de conciliação que surgiam ao lidar manualmente com múltiplos recebíveis e pagamentos foram uma dor […]

5 out 2022 - 17h49
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* Caio Dottori é diretor de Tecnologia da Stark Bank

Foto: Canva / Startups

Eficiência, desburocratização, operações fluidas e sem erros. Este foi por muito tempo um sonho inatingível de muitas empresas que precisavam lidar com grandes volumes de transações. Os problemas operacionais e de conciliação que surgiam ao lidar manualmente com múltiplos recebíveis e pagamentos foram uma dor familiar das áreas financeiras e de tecnologia das corporações. Os burocráticos arquivos de remessa envolviam frequentemente o uso de softwares e processos complicados e causavam impactos negativos nos produtos e resultados.

No entanto, por conta da renovação promovida pelas novas tecnologias, o ambiente financeiro tem visto uma migração gradual das velhas ferramentas para um novo cenário, que se baseia nas chamadas APIs bancárias. Essas ferramentas inovadoras permitem que dois sistemas, como o de uma empresa e o do seu banco, se comuniquem diretamente, com a máxima eficiência e a mínima burocracia. A empresa pode, por exemplo, criar uma automação para comandar o seu banco sem passos intermediários, emitindo suas cobranças e pagamentos de forma organizada, instantânea e naturalmente conciliada.

Segundo dados do relatório State of the API de 2021, realizado pela plataforma de APIs Postman, 67% das empresas relatam estar investindo no desenvolvimento de APIs. Quando comparado ao ano de 2020, este número revela um aumento de 60%. As APIs, no entanto, ainda estão longe de serem commodities. No setor financeiro, para que não se tornem as novas vilãs das operações, é necessário se atentar aos detalhes. Idealmente, uma boa API precisa ser organizada, simples, segura e escalável, eliminando - e não criando - preocupações operacionais. 

Para isso, as empresas precisam selecionar um parceiro que esteja antenado e interessado tanto nas suas dores quanto nas novidades do mercado, principalmente com a quantidade de inovações que órgãos como o Banco Central têm promovido nos últimos tempos. Quando novos produtos forem lançados, estar ligado a uma instituição capaz de disponibilizar as atualizações de forma robusta, rápida e bem pensada pode ser o fator decisivo para obter uma vantagem competitiva frente aos seus concorrentes. 

Levando ainda em consideração os números divulgados no relatório do Postman, podemos observar que há uma grande oportunidade de crescimento das APIs, sejam elas empresas de tecnologia ou até mesmo de outros segmentos, como seguros e serviços bancários. Com estes avanços, vemos nas empresas uma crescente sinergia dos times financeiros e de tecnologia, na busca constante de eliminar as velhas ineficiências dos negócios e permitindo a construção de produtos mais inovadores, práticos e rentáveis. 

Estamos presenciando o início de uma era de constantes novidades, que obrigam as corporações a nascerem e se manterem sempre atualizadas, sob pena de ficarem para trás em um mercado inovador e darem cada vez mais espaço para as empresas que tomarão o futuro.

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