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Bilionário abre farmácia pra baixar preços de remédios

Nos Estados Unidos, 1 em cada 10 pessoas pulou doses de medicamento para economizar.

23 jun 2022 - 05h30
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Mark Cuban não investe em propaganda para manter os preços bem acessíveis
Mark Cuban não investe em propaganda para manter os preços bem acessíveis
Foto: Instagram / Reprodução

O bilionário Mark Cuban, famoso investidor no programa Shark Tank dos Estados Unidos, abriu em janeiro deste ano uma farmácia online com o intuito de oferecer remédios mais baratos no país. Esta semana, diversos tweets de usuários da farmácia se tornaram populares mostrando a diferença de preços pagos na nova farmácia e o que pagavam antes. 

A iniciativa se chama Mark Cuban Cost Plus Drug Company (MCCPDC) e alega ser uma empresa de benefício público com a missão de melhorar a saúde pública. 

Para demonstrar quanto o problema de remédios com preços inflados é um problema no país, de acordo com uma pesquisa Gallup de setembro de 2021, 18 milhões de norte-americanos não puderam pagar pelo menos um medicamento prescrito, devido aos custos cada vez maiores, e 1 em cada 10 pulou doses de medicação para economizar dinheiro. 

Um usuário do twitter divulgou que economizou US$ 930 (R$ 4.776,00) ao pagar US$ 28,20 (aproximadamente R$ 144) por um estoque de três meses de medicamento antidepressivo na Cost Plus. A empresa divulgou que vende medicamentos genéricos a preços de fabricante, somados a uma margem fixa de 15% e taxa do farmacêutico.

Em tweet com mais de 218 mil curtidas, Mark Cuban pede que as pessoas ajudem a divulgar a iniciativa, já que para manter os preços baixos ele não irá investir em marketing, mas conta com a propaganda boca a boca. 

“Faremos o que for preciso para obter produtos farmacêuticos acessíveis aos pacientes", disse Alex Oshmyansky, CEO da Mark Cuban Cost Plus Drug Company. "A marcação de medicamentos que potencialmente podem salvar vidas de que as pessoas dependem é um problema que não pode ser ignorado. É imperativo que tomemos medidas e ajudemos a expandir o acesso a esses medicamentos para aqueles que mais precisam.” 

Redação Dinheiro em Dia
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