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Petrobras planeja concluir obras de complexo no Rio para produzir diesel verde

Plano Estratégico até 2027 prevê US$ 4,4 bilhões em projetos com foco na transição energética direcionados a iniciativas em baixo carbono

17 abr 2023 - 18h39
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RIO - A Petrobras estuda projetos para alavancar a produção de biocombustíveis de nova geração, como o Diesel R. Esse combustível é produzido por coprocessamento de diesel mineral com óleo vegetal e tem uma parcela de diesel verde (HVO, em inglês), atualmente variando de 5% a 10%, mas com bom potencial para crescer.

Entre os objetivos da empresa estão levar essa produção para o Polo Gaslub, nome atual do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, em Itaboraí (RJ). A unidade, informou a Petrobras, pode ter o escopo de produtos ampliado para produzir "produtos petroquímicos de segunda geração".

O Estadão/Broadcast antecipou, ainda na transição de governo, que a nova gestão da Petrobras teria como um dos objetivos reformar, melhorar (revamp) e expandir refinarias já existentes para aumentar a capacidade de refino da estatal, o que também passa por novos combustíveis menos poluentes. No foco inicial da empresa estavam o revamp da RPBC e Repar, além da conclusão do projeto inicial da RNEST.

Gaslub

Com as obras paralisadas desde o ano passado, o Gaslub ganhou um sopro de vida com a gestão Jean Paul Prates, na Petrobras. No fim de março, a companhia assinou contrato com a empresa de construção industrial Toyo Setal para a conclusão das obras da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Polo Gaslub de Itaboraí, paralisadas desde meados de 2022.

A Toyo Setal é uma empresa do tipo "epcista" (da sigla inglesa EPC), a quem se encomenda a construção de uma determinada unidade produtiva, que é entregue finalizada à contratante, com toda a parte de construção civil, instalação de equipamentos e sua integração.

Com a retomada das obras no Gaslub, a previsão do início das operações de processamento de gás na unidade está mantida para 2024, conforme previsto no Plano Estratégico.

À época, a Petrobras informou que as demais unidades necessárias para o início das operações, como unidades auxiliares, além de dutos submarino e terrestre, já estão com o escopo concluído, em fase de comissionamento final ou pré-operação.

Essa operação integra o chamado projeto Rota 3, capaz de viabilizar o escoamento e processamento de até 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural produzido no pré-sal da Bacia de Santos. O volume incrementaria a oferta de gás natural para o mercado brasileiro, reduzindo a dependência por importações de GNL e, possivelmente, reduzindo preços.

Estadão
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