Digitalização das indústrias deve se intensificar em 2023; leia artigo
Setor busca reduzir custos de produção, enquanto torna fábricas mais inteligentes e produtivas
Mesmo com os desafios de um cenário econômico adverso e incertezas em relação a recursos energéticos e à logística, a digitalização das indústrias deve se intensificar em 2023. Os Estados Unidos lideram um movimento que traz de volta a produção de 1,8 mil empresas, que também se repete em outros países. Pela falta de mão de obra e salários mais altos, os países mais desenvolvidos, para reduzir o custo de produção, aumentam os investimentos para tornar as fábricas mais inteligentes e garantir o crescimento da produtividade.
Pesquisas como a Voice of the Industry: Digital Survey, da Euromonitor International, indicam que 62% das empresas em todo o mundo planejam aumentar seus investimentos em computação em nuvem nos próximos cinco anos, enquanto cerca de 50% das empresas planejam investir em inteligência artificial, internet das coisas e ferramentas de automação da produção. As empresas precisam otimizar suas operações. As grandes indústrias, dos mais distintos segmentos, estão conscientes disso, mas médias e pequenas empresas também começam a despertar para a digitalização. Há também uma atenção cada vez maior para soluções tecnológicas que aceleram a agenda ESG (environmental, social e governance) nas indústrias.
O 5G vai impactar a indústria de forma rápida e transformadora. Pessoas e robôs colaborativos trabalhando de forma conjunta em ambientes de automação inteligente, incluindo veículos autônomos em chão de fábrica, será um cenário cada vez mais comum.
O mantra segue o mesmo, aumentar a produtividade e reduzir custos, melhorando a qualidade. E a tecnologia é um aliado indispensável nesse processo para todo o setor industrial e as novas oportunidades trazidas pelo mercado. O avanço acelerado da mobilidade elétrica, por exemplo, é também uma tendência em alta para 2023, aposta certeira para quem trabalha com inovação e empreendedorismo.
Outra frente que avança é o desenvolvimento de soluções tecnológicas para a bioeconomia. Estão permanentemente na pauta dos grandes centros de inovação a atenção para a preservação do meio ambiente, a contenção do aquecimento global e a promoção de um empreendedorismo de impacto em áreas verdes. Através dele, é possível atuar na base da cadeia produtiva da bioeconomia aumentando a lucratividade com a floresta em pé e garantindo um futuro sustentável para as próximas gerações. São iniciativas que reconhecem a tecnologia como aliada para atender às demandas que as indústrias e a sociedade precisam agora. O futuro é hoje.