PUBLICIDADE

Bolsa-caminhoneiro e taxista: ministro diz que trabalhará para que programas sejam permanentes

Tornar os benefícios para caminhoneiros e taxistas permanentes depende da aprovação de lei no Congresso

15 ago 2022 - 13h30
(atualizado às 16h49)
Compartilhar
Exibir comentários

O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, afirmou nesta segunda-feira, 15, que trabalhará para que os benefícios para caminhoneiros e taxistas se tornem uma política pública permanente. Pela lei vigente, os repasses dos dois benefícios acabam em dezembro.

Foto: IStock

"Eu não vejo problema dessa política se perpetuar. Não vejo que seja impossível disso acontecer. É claro que vai depender da situação econômica do Brasil e do mundo. Eu vejo com bons olhos que sigamos, assim como estamos fazendo no Auxílio Brasil, com essa distribuição de renda. O que depender de mim e do nosso presidente, pode ter certeza, vamos trabalhar para que esses benefícios se perpetuem sim", disse.

VEJA TAMBÉM

    Tornar os benefícios para caminhoneiros e taxistas permanentes depende da aprovação de uma lei no Congresso Nacional. O governo destinou R$ 7,4 bilhões para o pagamento dessas parcelas até dezembro.

    Até o momento, 190.861 caminhoneiros já receberam as duas primeiras parcelas de R$ 1 mil do benefício. Além disso, 245.213 motoristas de táxi receberão nesta terça-feira, 16, as duas primeiras parcelas de R$ 1 mil do benefício. Com esses pagamentos, o governo injetará R$ 490,4 milhões na economia.

    José Carlos Oliveira (à dir.) toma posse como m ministro do Trabalho e Previdência em março deste ano Foto: Gabriela Bilo/Estadão - 31.mar.2022

    Nesta segunda, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou sobre o risco da continuidade dos benefícios para além de 2022. "Então isso é sempre alguma coisa que nos aflige. O que hoje o mercado tem uma ansiedade em entender é como vai ser o fiscal do ano que vem. Se forem continuados, como vão ser financiados? Existe uma ansiedade se tem de ter uma compensação fiscal, e se vai vir junto com uma reforma tributária. E como vai ser uma politica tributária", declarou.

    Os dois candidatos à Presidência da República mais bem posicionados na corrida eleitoral deste ano, Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva, prometem manter em R$ 600 o patamar mínimo para o Auxílio Brasil em 2023. Lula tem falado em terminar com o mecanismo do teto de gastos, mecanismo que limita o crescimento das despesas à inflação, enquanto a equipe econômica de Bolsonaro realiza estudos para uma meta atrelada à dívida pública.

    Estadão
    Compartilhar
    Publicidade
    Publicidade