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De olho em eventos da semana, bolsas asiáticas fecham sem direção única

11 jun 2018 - 03h24
(atualizado em 2/7/2018 às 14h57)
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As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira, com algumas delas se recuperando de perdas da sessão anterior, embora persistam tensões comerciais e a semana esteja repleta de eventos que podem influenciar os ativos financeiros. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,48% hoje, a 22.804,04 pontos, ajudado pela fraqueza do iene frente ao dólar durante a madrugada e revertendo a maior parte da queda de sexta-feira. Os mercados chineses, por outro lado, ampliaram perdas recentes. O Xangai Composto recuou 0,47%, a 3.052,78 pontos, e o Shenzhen Composto, que é em boa parte formado por empresas menores, caiu 0,58%, a 1.741,18 pontos. No fim da semana passada, dados oficiais de Pequim mostraram que a taxa anual de inflação ao consumidor da China ficou inalterada em 1,8% em maio ante abril, como previam analistas. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,34% em Hong Kong, a 31.063,70 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 0,76% em Seul, a 2.470,15 pontos, mas o Taiex registrou baixa marginal de 0,06% em Taiwan, a 11.149,23 pontos, num ajuste de fim de pregão. Continua no radar a questão do comércio mundial, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, retirou seu apoio ao comunicado conjunto da reunião dos líderes dos sete países mais industrializados do mundo (o chamado G-7), que foi concluída neste fim de semana no Canadá, e também criticou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, por ter sido "desonesto" e "fraco" durante o encontro. O documento do G-7 enfatizava a importância do livre comércio, baseado em regras internacionais, para o crescimento econômico. Recentemente, os EUA decidiram aplicar tarifas a importações de aço e alumínio do Canadá, do México e da União Europeia, depois de isentá-los da cobrança por um breve período. Segundo analistas, o fiasco de sua passagem pela cúpula do G-7 deverá levar Trump a se esforçar para garantir um resultado mais bem-sucedido no encontro histórico que terá nesta terça-feira (noite de segunda-feira, no Brasil) em Cingapura com o líder norte-coreano, Kim Jong-un. A semana ainda vai trazer decisões de política monetária dos bancos centrais dos EUA (Fed), da zona do euro (BCE) e do Japão (BoJ). As expectativas são de que o Fed eleve juros pela segunda vez este ano, na quarta-feira, e há especulação também de que o BCE poderá decidir sobre o fim de seu programa de compras de ativos, no dia seguinte. Na Oceania, a bolsa de Sydney não operou hoje devido a um feriado na maior parte da Austrália. Com informações da Dow Jones Newswires.

Estadão
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