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Crise entre Congresso e STF volta a escalar e entra no radar do mercado

O embate se agravou após decisão do ministro Gilmar Mendes nesta quarta-feira (3)

4 dez 2025 - 10h31
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Resumo
No campo político, o dia foi marcado por novas tensões entre Congresso e Supremo. Após a inclusão, pelo Legislativo, da possibilidade de perseguir apenas o piso da meta fiscal na LDO de 2026, o TCU declarou “perda de objeto” do processo que defendia foco no centro da meta. Mesmo assim, exigiu que o Ministério do Planejamento apresente, em 60 dias, estudos sobre o impacto fiscal futuro.
Gilmar Mendes, ministro do STF
Gilmar Mendes, ministro do STF
Foto: Gustavo Moreno / STF

O Ibovespa segue fazendo história e renovando recordes, ultrapassando agora os 161 mil pontos. O movimento foi impulsionado pelo apetite ao risco no exterior e apostas quase unânimes de corte nos juros dos Estados Unidos.

A expectativa ganhou força após dados fracos do mercado de trabalho americano (ADP), que mostraram o corte de 32 mil vagas em novembro. Com isso, investidores passaram a ver 90% de chance de o Federal Reserve (Fed) reduzir os juros na reunião do dia 10. O clima externo positivo também derrubou o dólar em 0,32%, para R$ 5,31 ante o real, no segundo dia seguido de baixa.

O ambiente de alívio global também influenciou a curva de juros brasileira, que começou a precificar um tom mais duro do Copom antes da reunião da próxima quarta-feira (10). 

Na sessão desta quinta-feira (4), as Bolsas da Europa operam em alta após as vendas do varejo da zona do euro ficarem estáveis em outubro. Investidores seguem com expectativa no corte de 25 pontos-base pelo Fed na próxima semana. O BCE também se reúne neste mês, mas deve manter as taxas.

Na Ásia, os índices fecharam majoritariamente em alta, com destaque para a bolsa de Tóquio, que subiu 2,38%, aproximando-se de renovar seu recorde. O avanço refletiu a expectativa de corte de juros pelo Fed na próxima semana e a possibilidade de alta de juros pelo BoJ ainda este mês.

No mercado de commodities, o petróleo avança após ataques à infraestrutura russa elevarem o risco para a oferta global, enquanto o minério de ferro fechou em queda de 0,06% em Dalian, na China, cotado a US$ 109,88/ton.

No Brasil, mesmo com a divulgação do PIB do 3º trimestre prevista para esta quinta (4) — com expectativa de alta de 1,61% na comparação anual e 0,15% frente ao trimestre anterior — analistas seguem projetando o início da queda da Selic apenas em março.

No campo político, o dia foi marcado por novas tensões entre Congresso e Supremo. Após a inclusão, pelo Legislativo, da possibilidade de perseguir apenas o piso da meta fiscal na LDO de 2026, o TCU declarou “perda de objeto” do processo que defendia foco no centro da meta. Mesmo assim, exigiu que o Ministério do Planejamento apresente, em 60 dias, estudos sobre o impacto fiscal futuro.

A crise se agravou com a decisão do ministro Gilmar Mendes, que determinou que só a PGR pode pedir impeachment de ministros do STF e que são necessários dois terços dos votos do Congresso para abrir e aprovar o processo. A decisão será julgada pelo plenário virtual em 12 de dezembro, que já teria maioria para manter o entendimento.

Outra decisão que chamou atenção foi a do ministro Dias Toffoli, que assumiu o controle dos novos atos da investigação envolvendo o Banco Master, do banqueiro Daniel Vorcaro. A Polícia Federal agora deve submeter a ele qualquer pedido de diligência.

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