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Corte de juros pelo BCE em junho pressupõe que não haverá retrocessos na inflação, diz Rehn

16 abr 2024 - 09h18
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As perspectivas de um corte na taxa de juros em junho pelo Banco Central Europeu pressupõem que não haverá mais contratempos na situação geopolítica que afetem os preços da energia e, portanto, a inflação, disse a autoridade do BCE Olli Rehn nesta terça-feira.

O BCE abriu a porta na semana passada para um corte nos juros em junho, e o chefe do banco central finlandês enfatizou que o pré-requisito para tal decisão é que a inflação desacelere conforme o esperado.

"Isso pressupõe que não haverá mais contratempos, por exemplo, na situação geopolítica e, portanto, nos preços da energia", disse ele em um comunicado, referindo-se ao Oriente Médio e à Rússia.

Alguns dos pares de Rehn já estavam defendendo um novo corte após junho, mas Rehn não fez nenhum comentário nesse sentido.

"O BCE toma suas decisões sobre as taxas de juros reunião após reunião, levando em conta as informações mais recentes, sem se prender antecipadamente a qualquer taxa de juros específica", disse ele.

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