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Consórcio no exterior: brasileiros trocam financiamento por planejamento

Número de consorciados cresceu 12,5% nos primeiros sete meses do ano e a modalidade tem ganhado cada vez mais aderência fora do país

27 out 2025 - 06h24
(atualizado às 10h18)
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Resumo
Brasileiros no exterior têm aderido ao consórcio como alternativa ao financiamento, aproveitando moedas fortes para planejar a compra de bens no Brasil com vantagens como ausência de juros e proteção contra variações cambiais.
Foto: Freepik

Uma parcela crescente de brasileiros que vivem no exterior, que somam quase 5 milhões, optam por trabalhar e economizar os ganhos em moedas fortes. Com o objetivo de fazer patrimônio e em busca de estabilidade, o consórcio começa a despontar como alternativa estratégica ao crédito convencional. Em vez de arcar com juros altos e riscos cambiais, expatriados e emigrantes apostam no planejamento financeiro antecipado, com uma compra programada, seja de uma casa, um veículo ou algum outro tipo de bem. 

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“Essa é uma forma que esse brasileiro encontra de se proteger da inflação, das variações monetárias e garantir um patrimônio aqui no Brasil de forma estratégica, seja para ele retornar em algum momento, vender ou alugar, no caso de imóveis”, explica Cléber Gomes, CEO e sócio-fundador da Maestria, empresa especializada em consórcio e produtos financeiros.

O consórcio imobiliário é uma opção atraente para garantir um patrimônio em reais, enquanto a pessoa está ganhando em dólar, euro, ou libra, por exemplo. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o sétimo mês do ano teve um recorde histórico e superou o marco de 12 milhões de participantes ativos. O total de consorciados ativos registrou um crescimento de 12,5% sobre os 10,70 milhões registrados no mesmo mês do ano passado. 

Vantagem competitiva

Para quem vive fora do país, o consórcio imobiliário tem dupla vantagem: é cobrado em reais, e com a moeda desvalorizada frente ao dólar e ao euro, a modalidade funciona como um plano disciplinado e mais interessante do que entrar em um financiamento, já que os juros são elevados. 

“Muitos brasileiros no exterior estão aderindo ao consórcio, já que não exige entrada, não cobra juros e permite planejar a compra de um imóvel no médio prazo. Sem falar que é possível acelerar essa contemplação através de lances estratégicos”, explica Cléber. 

A ascensão das moedas estrangeiras torna as parcelas em reais ainda mais atraentes e mais fáceis de pagar para essas pessoas. Na Maestria, eles realizaram cerca de R$ 5 milhões de créditos em vendas de consórcios só no mês de agosto para brasileiros que vivem fora do país. 

“Como a moeda deles vale cerca de seis vezes mais que a nossa, muitos buscam investir em patrimônio no Brasil. Dessa forma, conseguem rentabilizar o capital e, caso optem por voltar ao país, já terão um imóvel para morar e uma renda garantida por meio de aluguéis. Esse é o principal objetivo da maioria”, disse Cléber.

Essa modalidade oferece benefícios claros, além da ausência de juros, manutenção do valor de compra (pela atualização dos créditos), planejamento financeiro e possibilidade de investimento em imóveis valorizados no Brasil.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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