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Cigarro e alimentos impulsionam inflação em maio

18 mai 2016 - 11h08
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Indústria de tabaco
Indústria de tabaco
Foto: Souza Cruz/ Divulgação / O Financista

A segunda prévia da inflação de maio medida pelo IGP-M (Índice Nacional de Preços – Mercado) mostrou forte aceleração, passando de 0,30% em abril para 0,68% em maio, segundo a FGV (Fundação Getulio Vargas). A alta foi impulsionada, principalmente, pelos alimentos e pelo cigarro.

Entre os alimentos, as hortaliças e legumes passaram de deflação de 0,56% para inflação de 1,89% e os cigarros avançaram de -0,07% para +4,34%.

A Receita Federal elevou, em 1º de maio, a tributação sobre cigarros. O IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) que era de R$ 0,50 por quilo de fumo picado passou a ser de 30% sobre o preço de venda.

“A nova sistemática, além de ser mais transparente e justa, pois depende do preço efetivamente praticado, põe fim à necessidade de se editar decretos sempre que fosse necessário corrigir o imposto, tendo em vista que, com o aumento do preço, o IPI passa a ser automaticamente corrigido”, explicou a Receita Federal à época do anúncio da mudança, no fim de janeiro.

O valor mínimo para a venda de cigarro no varejo também foi elevado, passando de R$ 4,50 para R$ 5. Segundo a Receita Federal, a medida tem o objetivo de coibir a evasão tributária que ocorre no setor “pela prática predatória de preços que estimulam a concorrência desleal”.

Com a mudança na tributação do cigarro, o governo calcula um acréscimo na arrecadação de R$ 465,05 milhões em 2016, R$ 741,96 milhões no próximo ano e R$ 662,50 milhões em 2018.

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