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China e Alemanha concordam em trabalhar para estreitar laços comerciais

17 nov 2025 - 11h42
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O vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, e o ministro das Finanças da Alemanha, Lars Klingbeil, concordaram na segunda-feira que os dois países devem fortalecer os laços comerciais e pôr fim a meses de tensões comerciais entre a segunda e a terceira maiores economias do mundo.

Klingbeil se encontrou com He em Pequim, na primeira visita à China de um ministro do governo do chanceler Friedrich Merz. Os laços entre as duas potências industriais têm sido tensos devido a restrições chinesas às exportações de chips e terras raras em particular, causando grandes transtornos para as empresas alemãs.

Klingbeil disse que a Alemanha abordou o tema do excesso de capacidade chinesa em setores-chave como aço, energia solar e mobilidade elétrica durante as conversas no Diálogo Financeiro China-Alemanha, um evento realizado a cada dois anos para que autoridades e executivos de empresas alemãs e chinesas troquem opiniões.

"Do ponto de vista alemão, vemos uma concorrência justa em risco e também vemos empregos industriais ameaçados", afirmou Klingbeil.

Os dois países concordaram que deveria ser uma tarefa compartilhada a redução desses excessos de capacidade e a garantia de condições competitivas estáveis, disse ele.

As preocupações europeias com as restrições à exportação de terras raras e matérias-primas essenciais também foram abordadas e "precisam ser levadas a sério", afirmou Klingbeil.

"Queremos encontrar soluções conjuntas para garantir acesso confiável e cadeias de suprimentos seguras", declarou ele no discurso de encerramento do evento.

O vice-primeiro-ministro chinês He disse que Pequim está comprometida em trabalhar com a Alemanha para expandir a cooperação conjunta e "promover um ambiente de negócios justo, equitativo e não discriminatório".

"Devemos adotar ações práticas e pragmáticas e não sermos influenciados por vários fatores que interferem na segurança e na estabilidade da cadeia industrial global e da cadeia de suprimentos", afirmou ele sem se referir a nenhuma empresa específica.

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