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Carrefour Brasil tem lucro de R$562 mi no 3º tri

9 nov 2017 - 12h27
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O Carrefour Brasil teve lucro líquido de 562 milhões de reais no terceiro trimestre, alta de 125,6 por cento frente ao mesmo intervalo do ano passado, impulsionado por créditos tributários não recorrentes e pelo aumento das vendas líquidas.

Excluindo todas as receitas e despesas não recorrentes, que somaram 401 milhões de reais no período, o lucro líquido cresceu 17,5 por cento na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira.

O grupo varejista, que estreou na bolsa paulista em julho deste ano, apurou um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de 845 milhões de reais entre julho e setembro, alta de 6,9 por cento na comparação anual, puxado pelo segmento Atacadão. Excluindo o Carrefour Soluções Financeiras, o Ebitda ajustado aumentou 17,8 por cento.

As vendas líquidas do grupo Carrefour Brasil, incluindo gasolina, subiram 4,9 por cento na comparação anual, para 11,786 bilhões de reais, apesar da queda da inflação.

No segmento Atacadão, as vendas cresceram 5,6 por cento "apesar da forte queda no preço dos alimentos e commodities", para 8,5 bilhões de reais. Pelo conceito mesmas lojas, o faturamento subiu 1,6 por cento. O Ebitda ajustado do segmento subiu 34,7 por cento, para 608 milhões de reais.

O segmento Carrefour Varejo, que abriga os hipermercados, comércio eletrônico e lojas de conveniência Carrefour Express, registrou aumento de 4 por cento no faturamento bruto, com avanço de apenas 0,1 por cento no conceito mesmas lojas, para 3,73 bilhões de reais. Mas o Ebitda ajustado, contudo, caiu 20 por cento, na comparação anual, para 162 milhões de reais, devido o "repasse de inflação do dissídio coletivo, o que terá alívio significativo no futuro", disse o grupo varejista.

O grupo disse acreditar que está bem posicionado para o crescimento futuro, com abertura acelerada de lojas de conveniência e expansão do Atacadão.

O Carrefour Brasil salientou que o IPO melhorou a flexibilidade financeira do grupo, que tem agora apenas dívida em moeda local e não possuiu empréstimos intercompanhias.

As ações da companhia exibiam queda de 4,2 por cento às 12:23, cotadas a 15,35 reais. O papel não faz parte do Ibovespa, que caía 1,2 por cento no horário.

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