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Bovespa oscila sem tendência firme de olho no exterior

7 fev 2018 - 11h17
(atualizado às 11h35)
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A bolsa brasileira mostrava indefinição na manhã desta quarta-feira, em meio à falta de viés claro nas praças financeiras no exterior, com as ações da Vale e da Embraer entre as maiores pressões negativas, enquanto o avanço das preferenciais do Bradesco oferecia algum suporte.

Pregão eletrônico da Bovespa no centro de São Paulo, Brasil
09/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Pregão eletrônico da Bovespa no centro de São Paulo, Brasil 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker/File photo
Foto: Reuters

Às 11:08, o Ibovespa caía 0,07 por cento, a 83.837 pontos. O volume financeiro do pregão somava 1,3 bilhão de reais.

Na véspera, o Ibovespa subiu 2,5 por cento, em sessão com forte giro financeiro.

De acordo com um profissional da área de renda variável, o mercado está sem convicção de uma direção, com investidores ainda tentando entender as razões para a forte queda em praças acionárias no exterior no começo da semana. O fato de os futuros em Wall Street estarem recuando também está pesando, disse.

Em Nova York, o futuro do S&P 500 perdia 0,4 por cento. Na Europa, contudo, o índice FTSEurofirst 300 avançava 1,03 por cento.

DESTAQUES

- VALE caía 0,61 por cento, após forte alta na véspera, apesar de nova alta dos preços do minério de ferro à vista na China.

- EMBRAER caía 2 por cento, após fortes ganhos recentes, em meio a notícias menos otimistas ligadas à negociação de um acordo com a Boeing. Falando no Singapore Airshow, o presidente da unidade de aviação comercial da Embraer, John Slattery, disse em uma coletiva de imprensa que a Embraer ainda não recebeu uma proposta da Boeing, mas que as companhias e as autoridades brasileiras continuam negociando.[]

- PETROBRAS PN subia 0,15 por cento, enquanto PETROBRAS ON recuava 0,23 cento, após fortes ganhos na véspera, na esteira da fraqueza dos preços do petróleo no exterior.

- ECORODOVIAS cedia 1,58 por cento, entre as maiores quedas, também corrigindo o forte avanço da véspera, de cerca de 5 por cento.

- BRF perdia 1,51 por cento, também na ponta negativa, com o mercado cauteloso ante o resultado da companhia no último trimestre de 2017.

- CPFL Energia subia 1,79 por cento, destaque positivo do Ibovespa. O papel segue embalado por especulações sobre eventual nova oferta de aquisição de ações pela sua controladora chinesa State Grid.

- KROTON avançava 0,96 por cento, recuperando-se de perdas recentes. No ano, o papel ainda acumula queda superior a 10 por cento.

- BRADESCO PN subia 0,16 por cento, ajudando do lado positivo, em sessão sem direção única para as ações de bancos no Ibovespa. ITAÚ UNIBANCO PN recuava 0,29 por cento, enquanto BANCO DO BRASIL subia 0,63 por cento. SANTANDER BRASIL UNIT perdia 0,94 por cento.

- SANEPAR UNIT valorizava-se 2 por cento, após divulgar na véspera que a geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), porém, subiu 48 por cento, para 383,8 milhões de reais no período.

(Edição de Raquel Stenzel)

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