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Bovespa fecha em queda com medo de crescimento baixo no País

"A pesquisa Focus desta segunda-feira serviu como a cereja do bolo para tudo isso", disse Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora

27 jan 2015 - 19h18
(atualizado em 27/1/2015 às 08h59)
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Pedestrians walk across Paulista Avenue in Sao Paulo's financial district, April 8, 2014. Sao Paulo is one of the host cities for the 2014 World Cup in Brazil.
Pedestrians walk across Paulista Avenue in Sao Paulo's financial district, April 8, 2014. Sao Paulo is one of the host cities for the 2014 World Cup in Brazil.
Foto: Paulo Whitaker (BRAZIL - Tags: SPORT SOCCER WORLD CUP TRAVEL) / Reuters

A Bovespa fechou em baixa nesta segunda-feira (26), com queda do Ibovespa em 0,41%, a 48.576 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,7 bilhões.

Na mínima do dia, o índice chegou a cair 1,58%, mas devolveu parte das perdas sustentado pela alta das ações de Itaú Unibanco e Bradesco.

A preocupação do mercado deve-se ao ritmo lento do crescimento da economia brasileira por conta da possibilidade de racionamento de energia - além de um cenário desfavorável para as commodities.

"A queda (do Ibovespa) está muito atrelada ao fato de o mercado já estar colocando no preço o medo de um racionamento (de energia) e como isso pode interferir na atividade econômica. A pesquisa Focus desta segunda-feira (26) serviu como a cereja do bolo para tudo isso", disse o analista da Clear Corretora, Raphael Figueredo.

O relatório Focus divulgado nesta manhã mostrou que a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2015 despencou a 0,13%, contra 0,38% no levantamento anterior, na quarta semana seguida de revisão para baixo das previsões. 

Sobe e desce das ações

Somando-se ao noticiário negativo, o preço do minério de ferro no mercado à vista da China atingiu nova mínima de cinco anos e meio.

Citando a queda dos preços do minério no mercado mundial, a agência de classificação Standard & Poor's reduziu o rating de longo prazo em moeda estrangeira da mineradora Vale na sexta-feira, o que levou as ações da empresa a caírem mais de 4% neste pregão. 

A Bradespar, que tem investimentos na mineradora brasileira, teve a segunda maior baixa do Ibovespa, de 6,22%. A PDG Realty, do setor imobiliário, teve a maior queda percentual do dia, de 13%.

Participantes do mercado também viram certa aversão ao risco na bolsa por conta da expectativa pelo balanço do 3º trimestre da Petrobras, que pode ser divulgado na terça-feira; e a situação da Grécia, com a vitória do partido esquerdista Syriza na eleição, que pode gerar instabilidade na zona do euro.

As bolsas europeias, contudo, fecharam o dia em alta, ainda repercutindo o anúncio do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE).

No terreno positivo, destaque para as ações de educação, que se recuperam de quedas recentes, e do setor de papel e celulose. A Suzano subiu 2%, com a expectativa de redução do endividamento da companhia.

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