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Bolsonaro diz que não há como estender auxílio emergencial

"A gente não aguenta continuar pagando o auxílio emergencial", disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band

15 jan 2021 - 18h24
(atualizado às 18h36)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que o governo federal não aguenta continuar a pagar o auxílio emergencial e justificou que uma eventual retomada do benefício pago no ano passado devido à pandemia de Covid-19 pode levar a aumento da taxa de juros e da inflação.

"A gente não aguenta continuar pagando o auxílio emergencial", disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band.

"A gente não aguenta continuar pagando o auxílio emergencial", disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band
"A gente não aguenta continuar pagando o auxílio emergencial", disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Band
Foto: Forbes

Segundo o presidente, os 9 meses de pagamento do auxílio emergencial no ano passado não se deram com recursos em caixa, mas sim com endividamento, que foi de aproximadamente 700 bilhões de reais no período.

Bolsonaro afirmou que a taxa de juros da economia, que no governo dele chegou a 2% ao ano, pode voltar aumentar e que o pior que pode ocorrer é a volta da inflação.

Para o presidente, a despeito da elevação do número de casos e mortes por Covid-19, brasileiros na faixa etária abaixo de 50 anos podem trabalhar "sem problema nenhum". Ele repetiu que idosos e pessoas com comorbidades é que deveriam se cuidar.

"O resto tem que continuar a trabalhar porque a vida continua", disse.

O presidente destacou que não haverá qualquer tipo de tabelamento de preços e que, se a medida ocorresse, produtos sairiam da prateleira e iriam para o "câmbio negro".

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