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BC britânico eleva perspectiva para inflação e mostra divisão sobre estímulo

23 set 2021 - 08h30
(atualizado às 09h21)
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O banco central britânico afirmou que a inflação vai subir acima de 4% neste ano, e duas autoridades pediram o fim antecipado do programa de afrouxamento quantitativo do banco central devido ao aumento das pressões sobre os preços.

Região central de Londres
 12/7/2019 REUTERS/Henry Nicholls
Região central de Londres 12/7/2019 REUTERS/Henry Nicholls
Foto: Reuters

As autoridades votaram por 7 a 2 para manter a meta de compra de ativos determinada em novembro de 2020 em 895 bilhões de libras (1,2 trilhão de dólares).

O Banco da Inglaterra elevou sua meta para compras de títulos em 150 bilhões de libras em novembro de 2020 e disse que essas compras aconteceriam ao longo de 2021.

Dave Ramsden, vice-presidente do Banco da Inglaterra, juntou-se a Michael Saunders para votar por um fim antecipado do programa de compra de títulos do banco central.

O Comitê de Política Monetária votou de forma unânime para deixar inalterada sua principal taxa de juros em 0,1% nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters não esperavam mudanças na política monetária do Banco da Inglaterra após a reunião do Comitê de Política Monetária.

O Banco da Inglaterra afirmou que a inflação vai subir "temporariamente" acima de 4% no quarto trimestre.

"Desde a reunião de agosto, o ritmo de recuperação da atividade global mostrou sinais de desaceleração. Diante de um cenário de demanda robusta por bens e continuidade das restrições de oferta, as pressões inflacionárias globais permanecem fortes e há alguns sinais de que as pressões de custos podem se provar mais persistentes", disse o banco central.

No mês passado, o Banco da Inglaterra disse esperar que a economia retome o tamanho pré-pandemia nos últimos três meses de 2021 e que a inflação chegue à máxima de dez anos de 4% ao mesmo tempo.

A inflação ao consumidor britânico atingiu máxima em nove anos de 3,2% em agosto, mas a recuperação diante da pandemia de Covid-19 desacelerou e alguns economistas veem risco de desemprego mais alto quando o suporte às licenças acabar, no final deste mês.

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