Bancários querem reajuste de 10,25% e piso de R$ 2,4 mil
O Comando Nacional dos Bancários informou nesta segunda-feira que irá retomar as negociações com a a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) na terça-feira por um reajuste salarial de 10,25% e o piso salarial em R$ 2.416,38, entre outras reinvidicações.
Os sindicalistas pedem ainda Participação de Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 4.961,25 fixos, plano de cargos e salários, elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição, proteção contra demissões imotivadas, melhorias no combate ao assédio moral, mais segurança em agência e fim de discriminações.
Nesta segunda-feira, o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região manteve fechadas, desde o início da manhã, 28 agências localizadas no centro de Curitiba. Também amanheceram fechados os complexos administrativos da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, do HSBC e do Bradesco na capital paranaense. O protesto foi uma resposta à oferta dos bancos diante da campanha salarial da categoria. A Fenaban ofereceu uma proposta de 6% de reajuste (cerca de 0,7% de aumento real). A proposta eleva para R$ 1.484 o piso da categoria.
Procurada pela, a Fenaban disse, em nota, estranhar "a atitude precipitada" dos trabalhadores. A entidade patronal também registrou que "repudia paralisações com o processo de negociação seguindo o curso acordado previamente com o comando nacional dos bancários".
Com informações da Agência Brasil