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Âmbar Energia, dos irmãos Batista, compra três termoelétricas no Acre que abastecem 20% do Estado

Negócio representa uma expansão geográfica da companhia, que passará a atuar em 11 Estados brasileiros

27 out 2025 - 13h54
(atualizado às 15h05)
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A Âmbar Energia, empresa do grupo J&F, dos irmãos Batista, anunciou a compra de três termoelétricas no Acre, pertencentes à empresa Rovema. As usinas somam 69,4 megawatts (MW) de potência instalada e são responsáveis pelo abastecimento de cerca de 30 mil unidades consumidoras, o que equivale a cerca de 20% das ligações elétricas do Estado.

Por ora, a Âmbar não opera no Acre e portanto a transação também representa uma expansão geográfica da companhia, que passará a atuar em 11 Estados brasileiros.

O valor do negócio não foi informado. A conclusão da operação ainda depende de análise e aprovação dos órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Âmbar vem em um movimento de forte apetite por usinas de geração termelétrica
Âmbar vem em um movimento de forte apetite por usinas de geração termelétrica
Foto: Paulo Liebert/Estadão / Estadão

As usinas adquiridas são movidas a óleo combustível e operam em diferentes localidades do Acre: a termoelétrica Cruzeiro do Sul, de 52,8 MW, a Feijó (7,2 MW) e a Tarauacá (9,4 MW), localizadas nos municípios de mesmo nome.

Em nota, o presidente da Âmbar Energia, Marcelo Zanatta, salientou que as novas unidades fortalecem a presença da empresa na Região Norte e ampliam o portfólio de fontes de geração. "Reafirmamos nosso compromisso com a segurança energética e com o fornecimento contínuo de energia às comunidades locais. As usinas do Estado são decisivas para esse propósito", disse o executivo.

A Âmbar vem em um movimento de forte apetite por usinas de geração termoelétrica, movidas a diferentes combustíveis, incluso aqueles mais poluentes e que têm sido alvo de desinvestimento por parte de grandes companhias, como usinas a óleo combustível e carvão. No entanto, também expandiu seu portfólio com usinas de fontes renováveis ou menos poluentes, inclusive nuclear.

Numa das mais recentemente operações anunciadas, surpreendeu o mercado ao informar, em 15 de outubro, um acordo para a compra da participação da Eletrobras na Eletronuclear, responsável pela operação das usinas de Angra 1 e 2.

No início do mês, em 3 de outubro, informou sobre um acordo para a compra da distribuidora Roraima Energia e de quatro termoelétricas instaladas no Estado, todos ativos pertencentes ao grupo amazonense Oliveira Energia.

Ainda ao longo de outubro, a Âmbar concluiu outras três transações já conhecidas do mercado anteriormente: a compra da termoelétrica a gás natural Santa Cruz, que pertencia à Axia Energia (antiga Eletrobras); a aquisição da termoelétrica a óleo diesel Goiânia II, detida pela GNPW Participações, e a compra das usinas hídricas, Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos para a Âmbar Hidroenergia, que eram de propriedade da Cemig.

Estadão
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