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Alckmin: Tem espaço para negociação com os EUA sobre tarifas, e é isso que vamos fazer

Vice-presidente afirma também que pressão gerada pelo presidente dos Estados Unidos pode fortalecer processo de implementação do acordo entre o Mercosul e a União Europeia

20 fev 2025 - 18h40
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BRASÍLIA - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin, reforçou nesta quinta-feira, 20, que o Brasil vai buscar os Estados Unidos para negociar uma saída à aplicação de tarifas que impactem a exportação de produtos brasileiros.

Em entrevista a jornalistas, ele também avaliou que o clima gerado pela gestão do republicano no comércio internacional pode "até fortalecer" o processo de implementação do acordo entre Mercosul e União Europeia.

Sobre as tarifas de Trump, Alckmin afirmou que há espaço para negociação, assim como ocorreu no primeiro mandato do atual presidente norte-americano, quando o Brasil fechou um acordo para a aplicação de cotas de exportação do aço.

"Então, nós vamos, sim, procurar o governo norte-americano e negociar, trabalhar. Da outra vez já houve isso. E o que foi feito? Foi estabelecida uma cota para o aço. Só vai ter um imposto maior acima de uma determinada cota. Então, tem espaço para negociação, e é isso que nós vamos fazer", disse o ministro, voltando a falar também que a balança comercial Brasil-EUA é equilibrada, não sendo um problema para os americanos.

Ele também defendeu que o mundo precisa fortalecer o multilateralismo, o que reforça a importância do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia.

"O que o mundo precisa é disto: democracias sólidas e multilateralismo. Então, o acordo é bom para o Mercosul, é bom para a União Europeia. É um ganha-ganha e é bom para o mundo. Porque você está fortalecendo o multilateralismo. Acho que o que nós precisamos agora é acelerar a implantação", disse Alckmin, quando questionado se a guerra comercial poderia interferir no acordo.

Alckmin falou com jornalistas após participar de evento da Bosch, empresa de origem alemã, em Campinas. Ele disse ter se comprometido a trabalhar num acordo bilateral de bitributação Brasil-Alemanha.

"Para você facilitar, diminuir burocracia, ganhar tempo, reduzir custos. Então vamos trabalhar. O Brasil é o país que tem mais empresas alemãs fora da Alemanha. E ela tem uma presença de empresas alemãs muito grande", disse.

Estadão
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