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7 dicas para PMEs se planejarem para 2023

Os desafios para se manter uma empresa no Brasil são muito grandes, mas tudo é possível com bom planejamento

21 fev 2023 - 06h20
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Foto: Adobe Stock

As pequenas e médias empresas são uma das forças principais que movem a economia brasileira, abrindo vagas de emprego e sendo responsável por 27% do PIB do país. Mas os desafios são enormes em um quadro de inflação, burocracia e até mesmo falta de gestão do empreendedor. 

Diante desse quadro, solicitamos a consultoria do especialista em investimentos Raul Sena para elencar sete dicas de como as PMEs podem se planejar para 2023.

1. Faça um balanço do último ano

Antes de estabelecer novos passos, é preciso avaliar o que passou. O momento é de fazer um balanço de 2022: Quanto você faturou? Acima da meta estabelecida no ano anterior ou abaixo? Quais foram os fatores complicantes no negócio? O que deu muito certo? 

“O primeiro passo é olhar para dentro. Analisar os dados da companhia é fundamental para que o próximo seja ainda mais próspero”, diz Sena.

2. Tenha objetivos claros e metas

Nenhuma empresa sobrevive sem metas. Respostas a perguntas como “Quanto você pretende faturar por mês?”, “Quais serviços/produtos pretende lançar?” e “Qual a pretensão percentual do crescimento da base de clientes?” são alguns exemplos de como descobrir suas metas.

“Reserve um tempo para planejar e fazer a gestão do negócio. A maioria das empresas peca exatamente aí. Ainda que 30% dos empreendedores declarem que um dos maiores problemas do seu empreendimento seja a falta de tempo para gerir, segundo estudo da NuvemCommerce, a maioria deles continua errando nisso. Se você administrar seu tempo e usá-lo para planejar o futuro da sua empresa, já sairá na frente!”, indica o especialista.

3. Ajuste gastos

“Esse é o momento ideal para fazer um levantamento das despesas, do orçamento e dos valores em caixa para, a partir daí, definir as estimativas para 2023. Saúde financeira da empresa deve ser uma prioridade no planejamento. Aproveite para redefinir sua reserva de maneira a garantir salários e compromissos independente de imprevistos – a pandemia provou que eles existem.”

4. Fique de olho nas movimentações do mercado

“Este ano será marcado pela transição de governantes e novas políticas podem ser implementadas. Além disso, mudanças de governos são momentos adequados para novos processos de licitação e concorrência e isso pode gerar muitas oportunidades. Favoráveis ou não, é preciso estar atento para adequar seu negócio”, recomenda Sena.

5. Implemente novos meios de pagamento

Mudou muito, mudou tudo. Nos últimos anos, as formas de pagamento praticamente se reinventaram e é preciso estar muito atento a isso em 2023. No campo de meios de pagamento, o modelo BNPL (“buy now pay latter”, na tradução "compre agora, pague depois”) cresceu exponencialmente, fazendo com que no último ano o consumidor optasse por utilizar Pix e boleto parcelado no lugar do cartão de crédito. 

“Quanto mais opção de pagamento, menos objeção na compra. Hoje os consumidores buscam, cada vez mais, diversidade nas opções de pagamento”, opina ele.

6. Venda no ambiente digital

“Não importa se você oferece produtos ou serviços, faça isso também no ambiente digital. Se nos últimos anos estar somente no físico já não era viável, em 2023 será impossível. E se engana quem acha que vender via redes sociais, plataformas de mensageria ou e-commerce é alcançar um público jovem. Segundo pesquisa do Kantar, 33% das pessoas que utilizaram o WhatsApp em suas jornadas de compra esse ano têm mais de 50 anos. Ou seja, você pode estar perdendo um público importante para o seu negócio”, alerta Sena.

7. Investimento em tecnologia

Tecnologia não é mais diferencial, ele agora é o item mais básico para uma PME. Investir em tecnologia aumenta produtividade, melhora a agilidade nos processos, além de garantir mais segurança no manuseio dos dados sensíveis da empresa. 

“O futuro ― e por futuro eu quero dizer ano que vem ― é data driven, ou seja, orientado por dados. Ter ferramentas de mensuração de performance não é mais um diferencial, é quase obrigação das empresas que realmente desejam prosperar”, finaliza Raul Sena.

Redação Dinheiro em Dia
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