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'La Casa de Papel': O que adoramos odiar e o que amamos

A quarta temporada de La Casa de Papel, série da Netflix, estreia nesta 6ª, dia 3, e elegemos os prós e os contras dessa trama

31 mar 2020 - 16h16
(atualizado em 2/4/2020 às 09h00)
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Nós já resumimos os principais acontecimentos da terceira temporada e o que falta ser respondido na quarta temporada. Nós já testamos o seu conhecimento sobre La Casa de Papel e te mostramos onde comprar lembrancinhas da série, para assistir à estreia da nova temporada uniformizado. Faltando um dia para a sua estreia, elegemos o que amamos e o que adoramos odiar na trama espanhola. Confira abaixo:

Elenco feminino é ponto positivo de La Casa de Papel, com mulheres fortes e donas de si
Elenco feminino é ponto positivo de La Casa de Papel, com mulheres fortes e donas de si
Foto: Tamara Arranz Ramos / Divulgação

Os planos do Professor

Por mais que a gente ainda não saiba como os ladrões de La Casa de Papel terminarão a quarta temporada, de algo podemos ter certeza. Se eles realmente escaparem, o plano do Professor será muito inteligente. E não só a fuga é algo que nos prende. Cada passo do assalto, o planejamento anterior, a maneira que eles conseguiram ter acesso ao cofre no Banco da Espanha, e o túnel cavado para enganar a polícia, para sair da Casa da Moeda. São todos elementos que fazem com que a trama nos prenda, capítulo por capítulo.

Os vilões que amamos odiar

Berlim, Arturito, Palermo, Gandía e Sierra. Alguns dos vilões da série fazem a gente torcer contra a polícia e a favor dos criminosos. É verdade que alguns até têm seu momento de redenção. É só lembrar do arco do Berlim, que pode até ter criado caos desnecessário, mas, no fim das contas, ele se sacrificou pela equipe. Mas há outros que só existem para nos irritar e, consequentemente, nos fazer felizes quando eles recebem o que merecem. Arturito, por exemplo. Tem como defender esse personagem? E Sierra? Tortura, manipulação e mentira são justificáveis em uma operação como essa? O que sabemos é: por mais que alguns sejam indefensáveis, sem eles, a série não seria a mesma.

O feminismo

Que comece o matriarcado! Um dos pontos positivos de La Casa de Papel é, sem dúvida, os momentos de força feminina. Como não vibrar com Nairóbi tomando a liderança? Ou deixar de celebrar a inteligência de Raquel? Tóquio, por sua vez, ensina na prática que pode viver sua vida livremente. E do lado de cá, o telespectador só pode comemorar com uma história mais rica, que dá espaço igualitário para homens e mulheres.

O dramalhão

Como boa série espanhola, o que não falta em La Casa de Papel é o drama. Sejam nos relacionamentos amorosos, proibidos, gerados antes ou durante o assalto. Mas também nas relações de amizade, no trabalho. A série da Netflix respira drama, às vezes passa do ponto, mas é viciante. 

A ideia de ficar rico

Quem nunca sonhou em ganhar na loteria e ficar milionário da noite para o dia? E é justamente com esse imaginário que a série da Netflix brinca, claro que de maneira ilícita. Mas a combinação fica perfeito quando pensamos em como La Casa de Papel se inspira na trama do mítico herói inglês Robin Wood e sua causa nobre. Existe um crime, mas como ele não é feito diretamente contra o povo (nas duas primeiras temporadas), e tem uma justificativa nobre (a partir da terceira temporada), o roubo é justificável. 

Os ladrões

Cada integrante do bando do Professor agrega algo de si à história. E entender cada um como indivíduo, passível de erros, com histórico de traumas, eles ficam bem mais humano e, assim, mais fáceis de criar sentimentos por ele. O acerto aqui foi criar personagens diferentes, para poder agradar também públicos diferentes. E como eles não são só bons ou maus, dá para ter um personagem favorito e menos favorito em cada momento da trama. Menos o Arturito, é claro. Arturito é indefensável. 

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Fonte: Redação Terra
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