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"Sempre quis fazer 'Malhação', diz Jacqueline Dalabona

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Márcio Maio

Participar de Malhação era uma vontade antiga de Jacqueline Dalabona. Mãe de uma menina de 6 anos, a atriz e ex-modelo sempre teve boas referências a respeito do programa. Principalmente de amigos que já trabalharam no projeto. Mas, quando fez o teste para a próxima temporada, alguns meses atrás, não imaginava que um papel viria tão rápido.

"Não passei para o projeto que estreia fim de agosto, mas me indicaram para fazer a Iara nessa reta final. Assim, a equipe atual me chamou. Fiquei muito feliz", explica ela, que recebeu o texto num dia e, já no seguinte, estava voando de São Paulo, onde mora, para gravar no Rio de Janeiro.

Na história, Jacqueline vive a madrasta manipuladora de Babi, papel de Maria Pinna, que faz de tudo para tentar ficar com o bebê da enteada. "Fiquei impressionada com o espaço que essa história ganhou. E Malhação é um ambiente gostoso porque são atores novos ali, não existem vícios. É o talento ainda puro, isso faz toda a diferença", destaca ela, que deve voltar ao ar em breve. Mas no SBT, já que Jacqueline interpreta um dos papéis de destaque de Corações Feridos, novela de Íris Abravanel gravada em 2010 que a emissora deve exibir no lugar de Amor e Revolução, a partir de novembro. "Ninguém comunicou nada para nós. O trabalho está pronto há um ano e toda a equipe foi paga. Quando quiserem exibir, é só programarem", desconversa.

Nome Completo: Jacqueline Siqueira Dalabona.

Nascimento: 16 de outubro de 1967, em Curitiba, no Paraná.

Primeira aparição na tevê: Um comercial de cerveja.

Atuação inesquecível: Radha, em Caminho das Índias, exibida pela Globo em 2009. "Era muito distante da minha realidade e das pessoas que conheço. Não tinha nada familiar e entrei no meio da história. Diante disso, acho que o resultado foi muito bom".

Interpretação memorável: Glória Pires, como Maria de Fátima, em Vale Tudo, exibida pela Globo em 1988.

Um momento marcante na carreira: "Quando me ligaram e avisaram que eu tinha passado no teste para a minissérie Queridos Amigos, da Globo".

Ao que assiste: Canal por assinatura GNT.

Ao que não assiste: "Programas que exploram barracos na TV".

O que falta na televisão: Cultura. "Não se procura melhorar o entendimento da grande maioria. Você tem muito mais riso fácil pela abordagem da moça rebolando ou sem roupa".

O que sobra na televisão: Violência. "Não precisa esmiuçar tanto. Vários programas sobrevivem de explorar isso inesgotavelmente por horas e horas".

Ator favorito: Robert De Niro.

Atriz predileta: Cássia Kiss Magro.

Com quem gostaria de contracenar: Juca de Oliveira.

Se não fosse atriz, seria: Cantora.

Novela preferida: Carinhoso e Terra Nostra.

Cena inesquecível na TV: O enterro do Tancredo Neves.

Melhor abertura de novela: Locomotivas.

Canção inesquecível de trilha sonora: Brasil, de Cazuza, na voz de Gal Costa, em Vale Tudo.

Vilão marcante: Olavo, de Wagner Moura, em Paraíso Tropical, exibida em 2007 pela Globo.

Papel que mais teve retorno do público: Radha, em Caminho das Índias.

Qual novela gostaria que fosse reprisada: Plumas e Paetês, exibida pela Globo em 1980.

Qual papel gostaria de representar: Um papel de humor.

Par romântico inesquecível: Maya e Raj, de Juliana Paes e Rodrigo Lombardi, em Caminho das Índias.

Filme: As Horas, de Stephen Daldry, lançado em 2002.

Livro: As Ligações Perigosas, de Choderlos De Laclos.

Autor: Tennessee Williams.

Diretor: Francis Ford Coppola.

Mania: De organização.

Medo: Da violência.

Projeto: Fazer uma comédia no teatro.

Jacqueline Dalabona fala de seu papel em 'Malhação'
Jacqueline Dalabona fala de seu papel em 'Malhação'
Foto: Pedro Paulo / TV Press
Fonte: TV Press
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