Repórter Chico Regueira estreia no Globo Repórter com jornada pelo Brasil do Meio: “Meu lugar”
Série em três programas mostra belezas e histórias de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Tocantins
“Nunca pude sair de mim mesmo”, escreveu o romancista Graciliano Ramos. A citação serve para o momento do repórter Chico Regueira.
Nesta sexta-feira (18), em sua estreia no ‘Globo Repórter’, ele volta às origens: parte de seu “lugar no mundo”, o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, para percorrer o Brasil do Meio.
No caminho estão Distrito Federal, Goiás e Tocantins. A equipe percorreu 2.300 quilômetros de carro, barco e helicóptero para produzir três programas.
“O Brasil dos tropeiros, dos contadores de causos, da casa aberta, do cafezinho com broa”, relata o jornalista.
“Mergulhamos na caverna da mina da Passagem, em Mariana. Cavalgamos por dois dias pela cordilheira do Espinhaço, fizemos rafting na Chapada dos Veadeiros e sentimos a força dos fervedouros no Tocantins. Foi uma experiência cheia de sentimentos.”
Outro momento único: dormir em um pequeno espaço a quase 200 metros de altura nos platôs ao lado da Cachoeira do Tabuleiro, a maior de Minas Gerais e a terceira maior do Brasil.
A expedição do ‘Globo Repórter’ refaz o trajeto que, séculos atrás, atraiu homens à procura de ouro e diamantes. Uma visita à história para mostrar o país de hoje, ainda desconhecido de muita gente.
Chico Regueira se destaca pela abordagem humanista em suas entrevistas, como vimos no quadro ‘Cadeirinhas’, quando conversava com anônimos nas ruas.
O repórter demonstra genuíno interesse em ouvir histórias de vida, sejam alegres ou tristes. Cada vez mais apressada, a televisão precisa de jornalistas assim, conectados com o brasileiro comum, que tem muito a dizer.