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Netflix garante 'final à altura' para 'House of Cards' sem Kevin Spacey

A nova fase da série foca em Robin Wright, que interpreta a mulher de Frank, Claire

30 jul 2018 - 11h44
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Uma executiva da Netflix prometeu no domingo um "final à altura" para a elogiada série política da plataforma House of Cards, mas não divulgou como os produtores do programa vão explicar a saída do protagonista Kevin Spacey após escândalo sexual.

House of Cards fez o nome da Netflix como produtora de conteúdo original quando foi lançada em 2013, estrelando Spacey como o ambicioso político Frank Underwood. A nova fase da série foca em Robin Wright, que interpreta a inescrupulosa esposa de Frank, Claire.

"Estamos muito orgulhosos da série, e é um final à altura", disse Cindy Holland, vice-presidente de séries originais da Netflix, respondendo a uma pergunta durante evento da associação de críticos de TV, onde emissoras promovem novos programas.

"Sempre planejamos para a sexta temporada ser a última, e estamos orgulhosos do trabalho de Robin" e do resto do elenco e da equipe, acrescentou. A plataforma de streaming ainda não anunciou a data de estreia da nova temporada.

House of Cards foi um divisor de águas para a televisão, com a Netflix lançando todos os episódios da primeira temporada de uma única vez. A série foi amplamente elogiada pela crítica.

Em novembro de 2017, a Netflix cortou laços rapidamente com Spacey após alegações de assédio sexual. O ator foi acusado por mais de 20 homens e não fez nenhuma declaração pública desde que pediu desculpas sobre o primeiro caso em outubro de 2017.

Cinco anos após apostar em House of Cards, a plataforma pretende lançar cerca de 700 séries, filmes e outros conteúdos originais em todo o mundo neste ano. A grande quantidade tem levantado dúvidas sobre se a Netflix pode continuar produzindo programas com alto nível de qualidade.

"Estamos mantendo a qualidade à medida que crescemos contratando talentos brilhantes que são apaixonados pelas histórias que querem contar e os dando espaço criativo".

Estadão
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