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Netflix começa a operar em Cuba com mesmo preço dos EUA

Cuba se tornou assim o oitavo país latino-americano com acesso ao serviço de entretenimento

9 fev 2015 - 15h35
(atualizado às 17h13)
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Serviço estará disponível para cerca de 17% de cubanos
Foto: Reprodução

O gigante americano de distribuição de filmes e séries pela internet, Netflix, anunciou nesta segunda-feira (9) que começará a oferecer o serviço em Cuba, "assim que o acesso à internet melhorar e for ampliada a disponibilidade de cartões de crédito e débito".

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"A partir de hoje as pessoas de Cuba com conexões a internet e acesso a métodos de pagamento internacionais poderão assinar o Netflix e ver de maneira instantânea uma seleção de filmes e séries de televisão populares", informou a companhia. A Netflix se torna assim uma das primeiras empresas americanas a aproveitar a aproximação política entre Cuba e EUA, anunciada em dezembro após 50 anos de relações congeladas.

O preço de assinatura mensal mínima será US$ 7,99 (cerca de R$ 22), mesmo valor dos EUA. Entre as medidas estipuladas pelos EUA e Cuba está a permissão para que companhias americanas de telecomunicações invistam na ilha caribenha no desenvolvimento de infraestrutura de internet e de aceitação do uso de cartões de crédito americanos em Cuba.

"Estamos encantados de finalmente ser capazes de oferecer Netflix ao povo de Cuba, conectando-os com histórias que todo o mundo desfruta", acrescentou Reed Hastings, CEO da companhia.

Embora o anúncio ainda tenha um caráter fundamentalmente simbólico, dado o pouco acesso atual dos cubanos à internet de banda larga, Cuba se tornou assim o oitavo país latino-americano com acesso ao serviço de entretenimento.

Desde 2011 o Netflix está disponível em Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Uruguai. O serviço possui mais de 57 milhões de assinantes em mais de 50 países em todo o mundo.

EFE   
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